Há cerca de um ano, João Gordo, 60 anos, decidiu mudar drasticamente os hábitos. O músico iniciou uma rotina de exercícios físicos e mudou a alimentação, com acompanhamento profissional. Desde então, ele já emagreceu 53 kg.

Em 2003, o artista passou por uma cirurgia bariátrica e foi dos 200 kg aos 127 kg. No entanto, após contrair uma pneumonia em 2019, voltou a engordar e chegou aos 178 kg devido ao uso de corticoides. Durante a pandemia, um novo aumento de peso aconteceu. “Fiz 60 anos ano passado e pensei: ‘Puts, se eu seguir nesse ritmo que eu estou, acho que eu não chego aos 64, vou morrer logo'”, admitiu, em entrevista à GQ Brasil.
A primeira profissional procurada por João Gordo foi uma endocrinologista e, logo depois, o cantor buscou tratamento psicológico. “Pensei: ‘Preciso dar um jeito de emagrecer, senão eu vou morrer’. Meu objetivo é viver esses próximos dez anos – que acredito que vou viver ainda – de forma suave. Quero permanecer vivo”, garantiu.
João Gordo segue o modelo de alimentação pronokal, uma dieta cetogênica de baixa caloria baseada em substitutos alimentares proteinados. O músico enfatiza que esse método requer acompanhamento profissional.
O vocalista do Ratos de Porão cogitou usar Ozempic, mas optou por focar no programa alimentar e deixou de consumir bebidas alcoólicas. Em menos de um ano, ele perdeu quase 40 kg. “No que comecei a perder peso, decidi que iria começar a me movimentar e entrei no boxe, faz mais de um ano. Essa combinação de treino e dieta está dando certo. Estou em uma fase bem melhor do que há dois anos”, celebrou.
Vegetariano há 24 anos, João Gordo substitui as proteínas de origem animal, como ovos, iogurte e queijo. No entanto, ele admite não negar doces, salgadinhos e refrigerante zero. “Não como carne, então tenho que substituir essas proteínas. O resto da minha dieta é praticamente vegana. Mas eu não sigo direito”, confessa.
Atividades físicas
João Gordo pratica boxe duas vezes por semana, com aulas de 50 minutos. Devido aos problemas de saúde, como artrose no fêmur e lesões nos joelhos e ombros, o músico ainda não pode fazer musculação e recorre a outros tratamentos, como eletrochoques e acompanhamento com um fisiatra.