Um novo movimento vem tomando conta das redes sociais, iniciado pela Geração Z – grupo definido por aqueles que nasceram entre os anos de 1997 e 2010. Nos vídeos amplamente compartilhados na internet, acontece a divulgação da falsa ideia de que a exposição prolongada ao sol sem protetor solar pode ser benéfica à saúde da pele e até mesmo para o meio ambiente.

Em uma das gravações que viralizou, um jovem diz que os protetores têm produtos nocivos à natureza e que ele, mesmo não usando o filtro, não se queima, porque, segundo o relato, sua pele já “construiu uma tolerância ao sol”.
As publicações contam com as hashtags #AntiSunscreen ou #NoSunscreen (termos em inglês) e já somam mais de 18 milhões de visualizações.
Por mais que tenha voltado a viralizar, a tendência não é tão recente. Ela começou em 2019, quando a FDA, agência reguladora dos produtos comercializados nos Estados Unidos, solicitou estudos sobre alguns componentes presentes em fórmulas. No entanto, a medida – que até então fazia parte de um processo de atualização científica – foi interpretada em teor duvidoso, dando abertura para que o protetor solar ganhasse o título de vilão.
Por outro lado, especialistas garantem que não usar protetor solar, especialmente com exposição excessiva à radiação UV, aumenta significativamente os riscos de danos à pele, como queimaduras solares, envelhecimento precoce – com o surgimento de manchas, flacidez e rugas -, e até mesmo o desenvolvimento de câncer de pele.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia aponta a quantidade ideal de protetor solar para cada parte do corpo: uma colher de chá de protetor solar no rosto, pescoço e cabeça; uma colher de chá para a parte da frente do tronco e outra para a parte de trás; uma colher de chá para cada braço; uma colher de chá para a parte da frente de cada perna; uma colher de chá para a parte de trás de cada perna.








