As doenças renais, como a síndrome nefrótica, são uma grande preocupação para muitas pessoas, seja porque elas sofrem de outras condições de saúde que podem afetar os rins, ou porque possuem algum familiar ou amigo que lutem contra esse problema.
Mas, independentemente do motivo da preocupação, é fato que os problemas de saúde que atingem os rins devem ser levados a sério, já que trazem consequências significativas para a qualidade de vida da pessoa.
Por isso, a seguir vamos nos aprofundar em um problema renal bastante comum, a síndrome nefrótica, e conhecer seus sintomas e formas de tratamento.
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A síndrome nefrótica é um distúrbio de saúde que atinge os rins, e que causa a eliminação de grandes quantidades de albumina na urina.
A albumina, por sua vez, é a principal proteína presente em nosso sangue. Por isso, a eliminação dessa proteína causa uma série de sintomas, como veremos mais adiante.
Além disso, podemos dizer que quanto maior a quantidade de albumina na urina, maior o dano presente nos rins.
Os sintomas iniciais da síndrome nefrótica podem passar despercebidos por um bom tempo, uma vez que eles são comumente encontrados em outros problemas de saúde, como viroses e parasitoses. São eles:
No entanto, com o passar do tempo, os sintomas vão se agravando, e se tornam mais evidentes:
A síndrome nefrótica pode ser considerada uma consequência ou complicação de outras doenças, que levam ao aumento da excreção de albumina pelos rins. Essas outras doenças, por sua vez, podem ser divididas em renais e não-renais.
Assim, temos:
Envolvem as doenças que se originam no próprio rim, como:
Neste caso, a síndrome nefrótica é causada por outra doença que, a princípio, não afetaria os rins. Alguns exemplos são:
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Caso não seja tratada de forma rápida e correta, a síndrome nefrótica pode causar outras complicações de saúde, como:
Além disso, como a composição do sangue é modificada pela perda de proteínas, algumas complicações mais graves podem ocorrer. São elas:
O diagnóstico da síndrome nefrótica é feito principalmente a partir do exame de urina de 24 horas. Ou seja, através da análise da urina coletada pela pessoa durante um dia completo.
Assim, é possível saber a quantidade exata de albumina que foi excretada pelos rins durante essas 24 horas.
Desta forma, uma quantidade acima de 3 gramas de albumina nesta amostra já se enquadra no diagnóstico da síndrome.
Além disso, outros exames são solicitados, para confirmar o diagnóstico. São eles:
Mas esses exames só são capazes de diagnosticar a síndrome nefrótica, e não as suas causas. Para isso, é preciso realizar outros exames, como:
O tratamento da síndrome nefrótica vai depender principalmente da sua causa, e pode incluir:
Além disso, algumas mudanças na dieta também podem ser realizadas, como veremos a seguir.
A dieta para a síndrome nefrótica deve sempre ser orientada por um nutricionista, que é o profissional mais adequado para avaliar as necessidades nutricionais e fazer as modificações necessárias no cardápio.
Mas, de forma geral, essa dieta vai envolver alguns pontos específicos, como:
Além disso, pessoas que possuam algum grau de insuficiência renal podem ter que controlar a quantidade de líquidos ingeridos durante o dia, principalmente em casos mais graves, que necessitem de hemodiálise.
Em alguns casos, a síndrome nefrótica pode ser prevenida, através do tratamento adequado de suas causas.
Assim, pessoas que sofram de diabetes, lúpus ou outras doenças crônicas, devem realizar um acompanhamento médico regular e seguir à risca o tratamento prescrito pelo profissional.
Além disso, manter uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades nutricionais, bem como realizar exercícios físicos regularmente, ajudam a melhorar a saúde como um todo.
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