Será que a geração Z está envelhecendo mais rápido? Fazer dancinhas em frente à câmera, com milhões de seguidores do outro lado, envelhece? Seria o estresse excessivo em busca de seguidores, interações, aprovações ou emoticons fofos? Ou ainda, será que o sedentarismo e o alto consumo de ultraprocessados envelhecem?
Primeiramente, vale saber que a geração Z abrange pessoas nascidas entre 1997 e 2012, ou seja, é formada por jovens de, no máximo, 27 anos que, segundo recentes polêmicas, estariam aparentando ter até 10 anos a mais do que realmente possuem.
Exageros ou não, o fato é que, ultimamente, muitos TikTokers tem surpreendido seus seguidores ao revelarem sua idade. Rostos envelhecidos, cabelos grisalhos, até mesmo rugas, são só alguns dos sinais apontados pelos seguidores como surpreendentes para pessoas tão jovens. Mas, o que poderia estar por trás desses fatores?
Bem, segundo especialistas, sedentarismo, má alimentação, estresse e maus hábitos, de uma forma geral, poderiam explicar essa espécie de envelhecimento precoce.
Em recente entrevista ao tabloide britânico Daily Mail, a médica sênior, Suzanne Ferree, que trabalha na Vine Medical Associates, em Atlanta, admitiu, até então, não ter prestado muita atenção ao envelhecimento precoce da geração Z, mas reconhece que isso faz sentido.
“A geração Z cresceu com as mídias sociais como parte de sua vida, provavelmente, desde muito jovem, e grandes comparações geram estresse prolongado. Sem falar no alto consumo de cigarros eletrônicos pelos mais jovens, o que acelera o envelhecimento da pele e de outras partes do corpo.”, apontou Suzanne.
Vale saber que, segundo estudos, o estresse realmente contribui para aumentar a idade biológica. A exposição ao estresse causa inflamação e danos ao DNA das células, o que pode acelerar o envelhecimento.
A saber, o cortisol é o hormônio (catabólico), que é liberado em nosso corpo em resposta ao estresse, causa a degradação e envelhecimento precoce.
Realmente, se repararmos em pessoas que passam por significativas perdas, separações, doenças na família e até mesmo assumem cargos de muita responsabilidade, em pouco tempo, elas passam a aparentar ter uma idade biológica muito maior.
Além disso, é importante considerar o sedentarismo e o tabagismo desta geração, fatores que contribuem, significativamente, para o envelhecimento prematuro.
A tecnologia possui um papel muito importante no sedentarismo, com suas muitas facilidades, desde o controle remoto, até pedidos de comidas e compras em casa. Isso sem falar nos jovens que costumam passar horas do dia sentados mexendo no celular, ou ainda, em frente à tela do computador, jogando videogames por horas.
Ainda é possível irmos mais longe, nos lembrando da grande e constante exposição à luz das telas, que não só afeta a qualidade do sono, como causa rugas e problemas de visão, como vista cansada, por exemplo. A própria diminuição na diferenciação dia-noite acabará por acelerar o processo de envelhecimento.
Certamente, não tem como falar em envelhecimento precoce da geração Z sem mencionar e associá-la à qualidade dos alimentos ingeridos.
Alto consumo de fast foods, muitos aditivos químicos e agrotóxicos, tudo isso, se colocado dentro de uma rotina diária, sem dúvida, acaba por alterar a flora intestinal, provocando mais inflamação no corpo e, consequentemente, o envelhecimento.
Enfim, como podemos ver, não adianta a ciência andar dez casas ou a tecnologia facilitar, ao máximo, nosso dia a dia, é fundamental buscar o equilíbrio entre corpo e mente.
Você concorda que a geração Z parece envelhecer mais rápido que outras gerações? Comente abaixo!
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