Isabel Veloso, 18 anos, retornou às redes sociais para rebater as críticas e comentários negativos que vem recebendo desde que anunciou sua gravidez. A influencer está em tratamento paliativo devido a um câncer terminal.
Muitos dos comentários recebidos giravam em torno da expectativa de vida dada pelos médicos. Segundo os profissionais que acompanham a influenciadora, ela teria apenas mais seis meses de vida, expirados em julho, após o diagnóstico de linfoma de Hodgkin e os tumores terem se espalhado pelo corpo da jovem.
“A quantidade de gente mal informada vindo disseminar ódio, citei em diversas reportagens e stories falando que a doença encontra-se estabilizada, e que os seis meses são apenas expectativa médica, não tempo certo, me assusta”, iniciou Veloso.
Isabel, então, continuou o desabafo: “Entrevista que dei e expliquei isso, apenas não querem ler e gostam de ganhar engajamento para tornar uma coisa tão bonita, a pior do mundo”.
Pouco depois, Isabel Veloso exibiu a barriguinha que já começa a aparecer e se declarou: “Eu te amei antes mesmo de te conhecer. Apenas por agora, somos você e eu. Eu vou cantar para você até nos encontrarmos. Você sabe, eu te amo”. O bebê é fruto do casamento da influencer com Lucas Borba.
Sonho de ser mãe
Isabel já havia comentado em outras oportunidades sobre o sonho de ser mãe. A influencer e seu marido tentaram adoção, mas, devido à gravidade do caso da jovem, o pedido foi negado. Ela, então, recorreu a outros meios para ter a criança.
“As pessoas pensam que sou egoísta por querer gerar, mas escolheria o momento certo. Só penso na criança. Seria mais arriscado para mim do que para o feto, muito mais. Assumiria o risco pelo bebê”, disse em entrevista recém-publicada pela revista digital Quem.
Ainda ao portal, uma das médicas que acompanha o caso de Isabel, Melina Branco, desaconselhou a influencer a engravidar.
“Já conversamos sobre isso, sim. Infelizmente, nesse caso, os riscos seriam grandes, não só pensando nos sintomas da Isabel durante a gestação. Mas muitos medicamentos que ela usa para controle dos sintomas são contraindicados na gestação”, justificou a profissional.
“(…) Sempre lembrando que cuidados paliativos olham não só os sintomas físicos, mas os sintomas psicológicos, sociais e espirituais também”, contou a médica.