Em 2020, o mundo da saúde foi surpreendido por uma história incomum protagonizada por Deonna Fletcher, uma esteticista americana. Deonna experimentou uma gravidez tão atípica que a medicina não tem registros de um caso similar anteriormente.
Enquanto o primeiro bebê estava com apenas seis dias de gestação, Deonna engravidou novamente. Dessa vez, eram gêmeos. A esteticista vivenciou um episódio de superfetação, uma condição rara em que duas gestações ocorrem simultaneamente, e deu à luz três bebês ao mesmo tempo.
Deonna Fletcher, relata em um depoimento à revista Insider: “Acho que uma ou duas semanas depois de descobrir a gravidez, eu estava no trabalho e senti muitas dores. Achei que estava tendo um aborto espontâneo, então fui ao pronto-socorro para fazer outro ultrassom e foi então que descobriram mais dois bebês”.
Como isso foi possível?
Deonna tem uma peculiaridade em seu ciclo menstrual. Diferentemente da maioria das mulheres que liberam um único óvulo a cada menstruação, ela ovula múltiplas vezes dentro de um único ciclo menstrual. Ela revelou que era comum para ela menstruar de duas a três vezes por mês. Para a maioria das mulheres, apenas um óvulo é disponibilizado por menstruação. Mesmo depois de ter constatado a primeira gravidez, ela passou por outro ciclo menstrual, ilustrando a singularidade de sua biologia.
Especialistas em ginecologia esclarecem que a ovulação durante a gravidez é um fenômeno excepcional e altamente atípico. Quando uma ovulação extra leva à formação de um segundo embrião, a gravidez continua de maneira natural, similar a outras gestações de gêmeos. Contudo, isso exige um planejamento mais cuidadoso para o parto.
As implicações dessa situação são notáveis. Enquanto o mundo está acostumado com histórias de gêmeos, trigêmeos ou até mesmo quádruplos, a narrativa de Deonna é especial, pois envolve um fenômeno distinto e cientificamente raro.
No dia 18 de janeiro de 2021, Deonna deu à luz a três lindas meninas. O momento foi marcante, com o primeiro bebê completando 32 semanas de gestação e as gêmeas, 31. A opção pelo parto foi por cesariana, garantindo a segurança tanto da mãe quanto das recém-nascidas.
E, como se a história não fosse emocionante o suficiente, vale mencionar que Deonna já era mãe de AJ, um pequeno de apenas 11 meses.
O caso de Deonna Fletcher ressalta a maravilha e a complexidade do corpo humano. Com avanços na medicina e relatos como este, continuamos aprendendo sobre as extraordinárias capacidades do corpo feminino, reafirmando a importância de se manter informado e atualizado.
O que você achou da história de Deonna Fletcher? Já tinha ouvido alguma história parecida? O que mais chamou sua atenção nessa história? Comente abaixo!
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