Cientista Presente na Série ‘Pandemia’ da Netflix Afirma Ter Descoberto Possível Cura para Coronavírus

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Um médico cientista americano participante do série documentário da Netflix chamada “Pandemia”, de 2019, que mostra como cientistas trabalham para evitar surtos mundiais de doenças e de certa forma previu a pandemia do novo coronavírus, anunciou que ele e sua equipe descobriram uma possível cura para a COVID-19 – que agora será testada pelos militares dos EUA.

Vale ressaltar que já existem vacinas contra o coronavírus sendo desenvolvidas no Brasil e no mundo e outras diversas opções de tratamento estão sendo testadas, incluindo um com anticorpos do sangue de recuperados de COVID-19.

Já Jacob Glanville, que dirige a empresa de biotecnologia Distributed Bio, anunciou um outra possível terapia baseada em anticorpos do vírus SARS, da epidemia que surgiu em 2002, também na China, chamada síndrome respiratória aguda grave.

A terapia funciona ao “impedir o novo coronavírus de infectar células humanas”, sendo uma possível cura para o vírus que já infectou mais de 1 milhão de pessoas no mundo todo e matou cerca de 51 mil pessoas.

“Estou feliz em informar que minha equipe conseguiu com sucesso cinco anticorpos que em 2002 estavam determinados a se ligar, neutralizar, bloquear e interromper o vírus da SARS. Nós os desenvolvemos em nosso laboratório, e agora eles bloqueiam e param com muito vigor o vírus SARS-CoV-2 (responsável pela COVID-19)”.

Os anticorpos serão enviados ao Instituto de Doenças Infecciosas do Exército dos EUA, que os usará diretamente contra o vírus para testar se eles funcionam como pretendido. Testes em humanos virão em seguida.

Os pesquisadores – cientes de que o COVID-19 é “primo da antiga SARS” – criaram centenas de milhões de versões de anticorpos para esse vírus, “os mutaram um pouco e, nesse conjunto de versões mutantes, encontramos versões que se cruzam eles acabaram”, disse Glanville.

Glanville chamou a terapia de “uma espécie de vacina de curto prazo”. A diferença e a desvantagem, no entanto, é que esses anticorpos protegem os receptores apenas por 8 a 10 semanas, diferentemente de uma vacina verdadeira.

“Você pode dar a injeção a um paciente com COVID-19, e em 20 minutos, seu corpo é inundado com esses anticorpos”, disse Glanville. “Esses anticorpos cercam e grudam em todo o vírus e o tornam não mais infeccioso.”

Médicos, enfermeiros e outros profissionais da área de saúde também podem se beneficiar, tendo os anticorpos que impediriam que fossem infectados por pessoas já com o vírus e podendo prestar seus serviços de cuidados com maior tranquilidade.

Pessoas idosas ou portadoras de condições de saúde pré-existentes que podem dificultar o tratamento para Covid-19 também poderiam se beneficiar do novo tratamento.

Enquanto os militares realizam testes, outro laboratório examinará o medicamento para garantir que seja seguro para os seres humanos, disse Glanville.

De início, dando tudo certo com os testes, o medicamento pode ser liberado em setembro para uso compassivo – a disponibilização de medicamento novo promissor para pacientes fora dos ensaios clínicos, disse Glanville.

Você assistiu ao documentário “Pandemia”, que o médico Jacob Glanville participou da Netflix? O que achou da descoberta dele e sua equipe para o novo coronavírus? Comente abaixo!

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