Em frente aos números alarmantes da doença provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) – já eram mais de 4,1 milhões de infectados e 283 mil mortos em todo o mundo pela doença até a manhã desta segunda-feira, 11 de maio – e aos graves problemas que o novo coronavírus pode provocar no organismo de uma pessoa, encontrar um medicamento para tratar a COVID-19 é uma necessidade de urgência.
Muitos medicamentos têm sido estudados pelos cientistas, inclusive o Ministério da Ciência anunciou testes com um remédio disponível no Brasil contra o novo coronavírus. Nos Estados Unidos, um remédio que tem chamado a atenção nos testes que buscam tratamentos contra a COVID-19 é a droga antiviral experimental remdesivir.
Em um dos primeiros experimentos, o medicamento candidato ao tratamento do novo coronavírus mostrou resultados promissores. No começo do maio foi divulgado que a Food and Drug Administration (Administração de Medicamentos e Alimentos, tradução livre, FDA, siga em inglês) dos Estados Unidos aprovou a autorização para o uso emergencial do remdesivir.
Em uma comunicado para a imprensa, a FDA afirmou que embora sejam limitadas as informações sobre a segurança e a efetividade do uso de remdesivir em pacientes hospitalizados em virtude do novo coronavírus, um ensaio clínico indicou que o medicamento experimental pode diminuir o tempo de recuperação para alguns pacientes.
Como o termo “emergencial” já entrega, o tratamento com o medicamento será permitido para os pacientes adultos ou crianças hospitalizados com quadros severos de COVID-19. A FDA considera casos severos da doença aqueles em que há baixos níveis de oxigênio no sangue e necessidade de oxigenoterapia ou de um suporte respiratório como ventilador mecânico. As informações são do site WebMD e da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos.
Ou seja, embora a aprovação da FDA possa trazer uma esperança em relação a encontrar um medicamento para tratar o novo coronavírus, isso não significa que o tratamento contra a doença tenha sido descoberto. Ainda é necessária a realização de diversos testes para que o remdesivir possa ser considerado uma alternativa eficiente e segura contra a COVID-19.
Enquanto isso, cabe a todos reforçar as medidas de prevenção contra o novo coronavírus para impedir a sua disseminação descontrolada e torcer para que um medicamento ou vacina contra a COVID-19 seja descoberto rapidamente. Inclusive, vacinas contra o novo coronavírus estão sendo desenvolvidas no Brasil e no mundo.