A atriz Cleo, de 40 anos idade, compartilhou as suas opiniões sobre a pressão estética que a fama impõe, uma vez que ela atua desde os 18 anos de idade.
Enquanto nutre um amor pela trabalhou, ela confessou que ser vista como sex symbol, embora possa fazer bem para o ego, tem sido prejudicial para a sua saúde mental. Cleo afirmou isso através de uma publicação em seu Instagram no sábado (19/08).
Ela esclareceu que embora para o público geral pareça que tudo são flores, ser uma figura da televisão é muito mais complicado.
O olhar de admiração direcionado aos famosos frequentemente esconde o fardo da pressão pela perfeição e por manter uma aparência jovem e atraente. Essa realidade, como ela destacou, pode afetar muito a saúde mental.
Cleo decidiu relembrar a sua trajetória no campo artístico, começando com seu primeiro trabalho no filme “Benjamin” (2003) e, logo em seguida, a sua participação na novela “América” (2005), onde interpretou a personagem sensual Lurdinha, que a elevou ainda mais à fama.
Cleo afirmou que Lurdinha era uma personagem maravilhosa, porém tinha uma carga sexual muito intensa. Portanto, é inevitável afirmar que ela contribuiu para consolidar a forma como as pessoas passaram a enxergar a atriz.
Contudo, até então, Cleo estava tranquila com isso, pois era divertido ser vista desse modo. “Mas não só desse jeito”, ponderou. Quando a atriz percebeu o que isso significava para ela e para a sua imagem, já era tarde demais.
A artista relatou que após os seus 35-37 anos, os diretores e as produções já não sabiam mais o que fazer com ela.
Ela explicou que o mercado audiovisual funciona como um mercado normal. Segundo Cleo, é como se não soubessem mais em que prateleira ela se encaixava depois que passou dos 35 anos.
A atriz esclareceu que se quisesse continuar atuando em papéis que a desafiassem e que fossem relevantes para ela, teria que ir atrás disso de outras maneiras.
Foi o que a artista fez: ela contou que tornou isso um objetivo, ou seja, de produzir audiovisual pensando em gerar oportunidades para si, mas também para outras mulheres que são colocadas de lado nas prateleiras tão cedo. As informações são da Revista Quem.
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