A ginasta Flavia Saraiva, 25 anos, cogitou iniciar uma nova carreira: a do fisiculturismo. A atleta mostrou o físico e comentou a “condição” que estipula para participar da modalidade.
Durante seu treinamento, a ginasta mostrou o shape e comentou que não quer abrir mão de certas coisas para se preparar para possíveis futuras competições de fisiculturismo. “Olha aqui o meu físico! Estou forte? Ainda não. Mas o negócio é que eu quero virar fisiculturista. Vocês acham que eu consigo?”, questiona.
“Não quero malhar… Nem malhar quero, mas tem que manter o essencial. E sem dieta! Só chegar lá, pintar o corpo e participar”, comenta as condições.
Jade Barbosa, que filmava a amiga, pergunta em que colocação Flavia gostaria de ficar em uma hipotética competição de fisiculturismo. “Se tiver oito, eu quero ficar em sétimo”, brincou a medalhista olímpica, por sua vez.
Flavia conta como concilia treinos e diversão
Após ser um dos destaques nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Flavia Saraiva mostra seus treinos no dia a dia, mas também não deixa de se divertir em idas à praia e festas, por exemplo.
“Não digo que abdiquei (de muitas coisas para os treinos), eu quis viver dentro do ginásio, eu gosto de estar lá e as pessoas que estão lá são minhas amigas”, comentou ela em entrevista à revista Caras Brasil.
Saraiva conta como concilia o momento do treino com sua diversão: “Eu escolhi coisas diferentes para fazer”.
Flavia Saraiva vai para o ginásio de segunda-feira a sábado e lá permanece sete horas por dia. “Domingo é para descansar. (Mas) É óbvio que a gente faz coisas, sai, vai à praia, mas com sabedoria, porque segunda-feira já tem treino de novo”, pontuou.
A atleta também celebrou as oportunidades que a ginástica trouxe para sua vida e a de sua família. “Eu vim da comunidade, de Paciência, no Rio, minha família não tinha tanta condição. Eu conheci países, culturas, pessoas, fiz amizades e até aparecer na TV, dar uma entrevista. O esporte me proporcionou essas coisas e pude mudar a vida da minha família”, declarou.
A jovem ginasta se emociona ao ver que se tornou uma inspiração para muitas crianças que gostariam de seguir a modalidade. “Me inspirei em ginastas mais velhas quando comecei, então ser inspiração agora é legal. Valeu a pena todas as coisas que passei, lesão, dificuldades, porque vejo crianças querendo se tornar ginastas, atletas, pessoas mais fortes. Que mais crianças pratiquem esportes, que mudem a vida delas como o esporte mudou a minha”, refletiu.