7 coisas a saber antes de começar a treinar crossfit

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Com a promessa de promover a perda de peso e o fortalecimento do corpo, além de melhorar a resistência muscular e cardiorrespiratória, a flexibilidade, a velocidade, a coordenação, a agilidade, o equilíbrio e a precisão, o crossfit é um tipo de treinamento que tem ganhado adeptos por todo o mundo, inclusive no Brasil.

Essa modalidade de alta intensidade em forma de circuito, que inclui desde exercícios feitos com a corda até flexões de braço e agachamento com barra, é bem democrática, já que pode ser realizada por pessoas comuns, como homens, mulheres, idosos e crianças.

O crossfit também é utilizado como treino de força e condicionamento físico para atletas, em academias de polícia e grupos de operações táticas como o SWAT, e em unidades de operação especiais do exército, como a marinha americana.

Entretanto, por mais que esse programa pareça eficiente e esteja na moda, antes de decidir se matricular nas aulas de crossfit é preciso conhecer algumas coisas sobre a prática:

1. Qualquer pessoa pode fazer, mas tem todos deveriam fazer

Como acabamos de dizer aqui, não existem restrições quanto à prática do crossfit e qualquer tipo de pessoa pode participar desse tipo de treinamento, mas isso não significa necessariamente que ele é o melhor tipo de programa para todas as pessoas.

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Por se tratar de algo bem intenso, pode ser que o crossfit não seja a praia de todo mundo, especialmente quem não está acostumado a séries de exercícios mais pesados.

Desse modo, não há nada de errado em não querer continuar com a atividade. No final das contas, o importante é encontrar uma atividade que seja agradável e faça com que você sinta prazer em continuar se exercitando semana após semana.

2. O crossfit tem as suas próprias gírias

Como acontece em diversas modalidades, os adeptos do crossfit têm o seu próprio linguajar, com expressões que podem soar um tanto quanto estranhas para quem ainda não está acostumado.

Por exemplo, o local onde o treinamento da modalidade é realizado não é chamado de academia, mas sim de box. Já quando o instrutor quer se referir à série principal que será executa em determinado dia, ele diz WOD, sigla para Workout of the Day, que quer dizer treino do dia em inglês.

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Box jump é o nome dado ao salto na caixa, uma série que trabalha o bumbum e as coxas. Há também uma outra sigla, AMRAP, que significa As Many Rounds as Possible, ou o maior número de séries possíveis que podem ser realizadas em determinado tempo.

Uma curiosidade é que alguns WOD de referência do crossfit recebem o nome de mulheres. O criador da prática deu nomes femininos a essas séries porque segundo ele, elas “causam estragos”.

3. É importante encontrar um bom treinador

Antes de ficar empolgado com os resultados que a modalidade promete trazer ou se deixar levar pela onda da moda, procure um bom instrutor para te orientar nos treinos de crossfit.

Para tirar o melhor proveito possível da prática e não cometer erros na hora de executar os exercícios, faça questão de ter aulas com um profissional especializado na área e de boa reputação.

Para isso, pesquise bem os boxes de crossfit da sua cidade e faça algumas aulas experimentais antes de fechar o contrato, consulte amigos e conhecidos que já façam esse tipo de treinamento e peça indicação de treinadores.

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4. Seus colegas de crossfit serão seus amigos

aula de crossfit
Os praticantes da atividade se tornam grandes amigos

Além de todos os benefícios físicos que a modalidade pode proporcionar, inscrever-se em aulas de crossfit é uma oportunidade para conhecer novas pessoas, fazer novas amizades e se sentir como parte de um grupo.

O bacana disso tudo é que você tem a chance de estimular os seus colegas durante os exercícios e ser estimulado por eles, quando precisar.

5. As lesões realmente podem acontecer

Muito já se falou sobre os tipos de lesão que o crossfit poderia causar aos seus praticantes por conta do formato de treinamento que a prática apresenta.

Uma pesquisa publicada em novembro de 2013 no Journal of Strenght and Conditioning Research verificou que 73,5% de 132 pessoas praticantes do crossfit tinham sofrido algum tipo de lesão.

Entretanto, antes que você fique alarmado e queira ficar bem longe do esporte, é importante registrar também que esse mesmo estudo constatou que o índice de lesão foi de 3,1 a cada 1 mil horas de treino da modalidade.

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Essa proporção de machucados, segundo o fisioterapeuta do Núcleo de Excelência em Fisioterapia (NEF) de Belo Horizonte, Ricardo Carneiro, é razoável quando comparada a outros tipos de esporte.

Desse modo, a recomendação ao fazer o esporte é ter em mente que existe sim a possibilidade de ocorrer uma lesão durante os treinamentos, mas que tomando os devidos cuidados é possível evitar que maiores problemas aconteçam.

Como evitar as lesões

Isso significa encontrar um box de crossfit confiável e obedecer adequadamente as orientações de seu treinador, que também deve ser um bom profissional e deverá monitorar o seu progresso, especialmente por conta dos AMRAP, aonde é preciso fazer um grande número de repetições em determinado tempo.

Nesse caso específico, é fundamental saber escutar o que o próprio corpo diz e parar quando perceber que já está passando do limite, para não sofrer as consequências mais tarde.

E sempre que tiver um problema físico ou perceber que não consegue executar determinada série, não fique calado e informe o seu treinador a respeito.

Por fim, o que resta dizer é que é normal experimentar bolhas e hematomas, já que o treinamento de crossfit realmente costuma ser pesado. De qualquer modo, esses pequenos problemas costumam desaparecer depois das primeiras aulas da modalidade.

6. A maioria dos praticantes são mulheres

mulher fazendo crossfit
As mulheres dominam a atividade do crossfit

Não pense que por ser um treinamento pesado e intenso, o crossfit é território masculino. Conforme informações do Conselho Americano de Exercícios, 60% das pessoas que praticam a atividade são mulheres.

E por aqui no Brasil, esse quadro não é diferente. Um levantamento da Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil) mostrou que as mulheres brasileiras também correspondem à maioria dos praticantes de crossfit.

7. As aulas podem ser caras

O preço das aulas de crossfit não é barato. O valor cobrado pelos boxes pode variar entre R$ 200 a R$ 500 mensais, dependendo do plano contratado e do número de aulas que o aluno faz por semana.

Entretanto, algo que pode compensar esse valor alto é o fato de que o instrutor de crossfit consegue dar maior atenção aos seus alunos do que o profissional que trabalha em uma academia comum.

Você tem pensado em aderir à prática do crossfit para conseguir emagrecer e definir o seu corpo? Já experimentou fazer alguma aula para ver como se saía? Comente abaixo.

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Sobre Francisco Santana

Francisco José Santana é Personal Trainer - CREF 1859 G/SE. Formado pela Univer Cidade RJ 2007, com certificação CORE360º treinamento funcional, Certificação Internacional FNS I e II em avaliação funcional, especializações em suplementação nutricional esportiva, Crosstraining - Scientific Sport, Cineantropometria aplicada, Primeiras ações em emergência, Prevenção de Doenças Laborais, Musculação, Ginástica Corretiva, Spinning (Johnny G), Técnica de Tecidos Moles - Miofacial, e Inteligência Emocional - ASICC

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