Há novas evidências de que o que é bom para o seu coração é bom para a sua cabeça. Um novo estudo mostra que pessoas que correm, nadam ou fazem algum outro tipo de exercício físico moderado têm cérebros que aparentam ser em média 10 anos mais jovem do que os cérebros de sedentários.
“Nosso estudo mostrou que para as pessoas mais velhas, praticar exercícios físicos regularmente pode ser algo “protetor,” que os ajuda a manter as suas capacidades cognitivas por mais tempo”, disse o Dr. Clinton Wright, da Universidade de Miami, que liderou o estudo.
Mas isso não é algo necessariamente fácil. Caminhar, jogar golfe, boliche, ou praticar yoga por exemplo, não eram considerados esportes, e as pessoas precisam começar antes de sofrerem com a perda de memória, disse a equipe de Wright.
O estudo foi feito com cerca de 900 pessoas e 90% delas caíram no grupo de baixa intensidade.
Estes indivíduos são parte de um grupo maior que fazem parte de um estudo mais amplo chamado Northern Manhattan Study. Eles foram questionados em relação a quanto tempo e quantas vezes por semana se exercitaram durante as últimas duas semanas. Sete anos depois, foi feito um teste nessas pessoas de memória, habilidades de pensamento e foi feita uma ressonância magnética cerebral.
Cinco anos mais tarde, eles passaram por outro teste de memória e habilidades de pensamento.
Os 10% que disseram que praticavam de exercícios moderados a exercícios de alta intensidade pontuaram melhor nos testes 12 anos depois. Eles praticavam corrida, squash, aeróbica ou ginástica.
“Nós descobrimos que aqueles que praticavam atividades físicas moderadas ou pesadas tiveram uma maior pontuação de base e um declínio mais lento em comparação aos pacientes mais sedentários”, escreveu a equipe de pesquisa.
“O grau de declínio foi equivalente à queda esperada associada com aproximadamente 10 anos de envelhecimento cognitivo”. Porém, a equipe notou que o exercício físico já não poderia ajudar as pessoas que demonstraram sinais de perda de memória ou déficit cognitivo leve em seus primeiros exames.
Muitos estudos têm demonstrado que o exercício físico pode não prevenir a doença de Alzheimer, mas sim atrasá-lo. As descobertas se encaixam com um estudo que descobriu que dois anos de exercício físico, junto a uma alimentação saudável, podem aumentar a função de memória das pessoas.
Já outros estudos têm demonstrado que até o exercício moderado, como a caminhada rápida, pode ajudar.
Eu vou começar a malhar agora
Eu quero muito fazer flexão