Sem saber, corremos o risco de fazer coisas que podem prejudicar a nossa saúde: levar o celular para o banheiro é uma deles. O hábito, de acordo com um novo estudo, pode se tornar um terreno fértil para bactérias.
A pesquisa realizada pela Initial Washroom Hygiene, empresa especializada em serviços de higiene no Reino Unido, apontou que mais da metade dos aparelhos celulares estão repletos de um alto nível de contaminação biológica.
Estudos anteriores, aliás, já mostraram que o smartphone costuma ter mais do que o dobro dos germes encontrados em um vaso sanitário. Um dos celulares analisados chegou a apresentar níveis de contaminação seis vezes superiores.
O novo estudo utilizou testes de swab de adenosina trifosfato (ATP) e um leitor de bioluminescência de ATP para detectar formas de vida pequenas demais para serem vistas a olho nu.
Após a análise de 50 smartphones, os resultados foram claros: 52% deles foram definidos como “fortemente contaminados” por substâncias microbianas, de acordo com os padrões dos especialistas.
Os telefones, segundo o que o estudo ilustrou, tinham uma escala média de leitura de ATP de 586, alguns chegando a 1.455. Em contrapartida, descobriu-se que os assentos sanitários têm uma leitura média de 220, com um máximo de 424.
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“Nossos telefones são um reservatório comum para patógenos potencialmente prejudiciais e sabemos que as pessoas tendem a usá-los enquanto vão ao banheiro. Isso é alarmante quando considerados que até 80% de todas as infecções são transmitidas pelo toque”, disse Jamie Woodhall, gerente de inovações tecnológicas da Initial Washroom Hygiene.
Outra pesquisa, feita com 2 mil pessoas no Reino Unido, indicou que 25% dos adultos nunca limpou seus smartphones e 59% das pessoas confessaram usar os aparelhos enquanto estavam no banheiro.
Ademais, 15% reconheceram que nem sempre lavam as mãos depois de usar o vaso sanitário, portanto, transferindo ainda mais bactérias para os smartphones, mesmo que não estejam mais no banheiro.
É recomendado limpar o celular frequentemente com produtos específicos para eletrônicos, a fim de mantê-lo longe de bactérias potencialmente prejudiciais à saúde.