Não é novidade que a ingestão de água diária e na quantidade necessária tem uma grande influência no funcionamento do organismo. Agora, uma nova pesquisa realizada pela Liverpool John Moores University, na Inglaterra, revelou que adultos jovens que ingerem menos de 1,5 litro de água por dia apresentam uma resposta de cortisol – o hormônio ligado ao estresse – até 50% maior em comparação com aqueles que consomem as quantidades recomendadas (dois litros pra mulheres e dois litros e meio para homens).

O estudo, publicado no Journal of Applied Physiology, acompanhou 62 voluntários saudáveis, divididos em dois grupos, por uma semana. Foram monitorados a ingestão diária de líquidos, exames de urina e sangue, a fim de medir o estado de hidratação.
Na sequência, todos foram submetidos ao Teste de Estresse Social de Trier (TSST), um protocolo que simula experiências desafiadoras, como entrevistas de emprego e testes matemáticos sob pressão.
Como conclusão, o grupo com menor ingestão de líquidos teve elevação muito mais acentuada do cortisol durante o estresse agudo? Mesmo que não relatasse sentir mais sede ou ansiedade do que o grupo bem hidratado.
Um dos sinais objetivos de que, apesar de não perceberem, os participantes estavam em estado de Sun-hidratação foi a urina mais concentrada.
Os autores pontuam que a resposta exarcebada do cortisol preocupa porque está associada a riscos aumentados de doenças crônicas, como problemas cardíacos, diabetes e depressão. Eles destacam também que a sede, por si só, não é um indicador confiável para avaliar a hidratação do corpo.
Os cientistas reforçam a importância de manter a ingestão adequada de líquidos ao longo do sia como forma de proteger o organismo não só contra a desidratação, mas também contra os efeitos do estresse na saúde a longo prazo.








