O estresse é um problema cada vez mais comum em nossas vidas, mesmo existindo uma série de remédios usados para tratar esse mal.
Essa dificuldade para manejar o estresse se deve, boa parte das vezes, à rotina na qual estamos inseridos, seja no trabalho ou na realização das inúmeras tarefas do dia a dia.
Por isso, é frequente a necessidade de associar mais de um remédio para conseguir tratar efetivamente o estresse, além de realizar algumas mudanças de estilo de vida.
Então, a seguir vamos conhecer alguns desses tratamentos e entender como eles ajudam a reduzir o estresse e a aumentar o bem-estar.
Veja também: 12 maneiras de eliminar o estresse no trabalho.
A definição de estresse é um pouco difícil de se delimitar, uma vez que ele possui diferentes causas e leva a manifestações bem variadas, a depender da pessoa que dele sofre.
No entanto, podemos dizer que o estresse é o estado causado por fatores físicos, emocionais ou psicológicos, numa intensidade que não estamos acostumados, ou por um período longo de tempo.
Esse estado de alerta gera mudanças psíquicas e corporais, de forma a se adaptar à situação estressante.
Mas, embora essa adaptação pareça algo benéfico, quando o estresse é muito intenso ou prolongado, pode-se gerar uma série de problemas de saúde, alguns deles potencialmente fatais.
Por isso, além de entender o que é o estresse, é preciso também saber diferenciar os seus tipos:
Assim, como podemos ver, tratar o estresse vai depender muito do tipo que estamos falando.
Agora que vimos o que é o estresse e quais os seus diferentes tipos, vamos conhecer algumas opções de tratamento para o problema.
Porém, vale o alerta: Antes de usar qualquer medicamento, inclusive os naturais, consulte o seu médico. Automedicar-se pode trazer perigos severos para a saúde e é uma atitude que deve ser evitada ao máximo.
Esses medicamentos, que são depressores do sistema nervoso central, são muito usados para tratar os sintomas de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e outros problemas que causem ansiedade e agitação.
E como muitos desses distúrbios estão associados ao estresse, é comum ouvirmos que eles servem para “desestressar”.
No entanto, apesar dos efeitos na diminuição da ansiedade e da tensão, é importante ressaltar que eles também trazem riscos para a saúde, e devem ser usados somente com a orientação de um médico.
Alguns dos efeitos colaterais desses remédios são:
Um dos grupos de sedativos mais comumente prescritos são os chamados benzodiazepínicos, que incluem medicamentos como:
O buspar é um medicamento antiansiedade que trata sintomas como tensão corporal, tontura e coração disparado.
Mas, como é prescrito geralmente como um remédio de curto prazo para a ansiedade, ele não é uma boa opção de estratégia para tratar o estresse crônico.
Para isso, o ideal é realizar algum outro tipo de tratamento associado, como a psicoterapia e a realização de atividades físicas.
Esses remédios são usados para tratar a depressão e algumas outras condições de saúde mental. Assim, como a depressão é uma das doenças que estão associadas ao estresse, eles são comumente descritos como remédios antiestresse.
Uma das classes de antidepressivos mais usada são os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como a fluoxetina. Porém, esse tipo de remédio só pode ser vendido com receita médica.
Por isso, é essencial se consultar com o profissional, para que ele realize uma avaliação detalhada, e assim encontre o tratamento adequado para o seu caso.
Veja também: Como aumentar a serotonina naturalmente – 6 dicas.
Apesar de serem normalmente usados para algumas doenças cardiovasculares, esses medicamentos podem ser utilizados como remédios para estresse em algumas pessoas.
Isso ocorre porque a principal ação desses medicamentos é o controle da frequência cardíaca, evitando que as batidas fiquem muito aceleradas.
Entretanto, o uso dessa classe de medicamento pode trazer uma série de efeitos colaterais, e por isso eles devem ser prescritos por um médico.
A atividade física é uma das melhores maneiras de aliviar o estresse, pois faz com que haja a liberação de endorfinas, que funcionam como uma espécie de analgésico e calmante natural.
Além disso, diversas pesquisas sugerem que pessoas sedentárias apresentam uma reação mais aguda aos estresses normais do dia a dia.
A acupuntura é uma técnica utilizada para tratar uma série de condições de saúde, inclusive aquelas associadas ao estresse. Alguns exemplos são:
Esses efeitos foram demonstrados em alguns estudos, principalmente quando o uso da técnica está associado a algumas mudanças de estilo de vida ou aos tratamentos convencionais para essas condições de saúde.
Tanto essa classe de ervas quanto os óleos essenciais já mostraram que são capazes de melhorar a ansiedade, supostamente por sua ação no hormônio do estresse, o cortisol.
Alguns exemplos de plantas adaptogênicas são:
Por sua vez, óleos essenciais como lavanda, mirra, olíbano e bergamota são conhecidos por reduzir a inflamação, melhorar a imunidade, equilibrar os hormônios e auxiliar o sono e a digestão.
Acredita-se que as folhas de laranja-amarga proporcionem ação tranquilizante, aliviam a tensão muscular e promovem uma leve sedação.
Por isso, o chá feito a partir delas é utilizado em algumas culturas para tratar a tensão e a insônia.
A dica deste remédio natural para estresse é misturar essas plantas para ter um banho relaxante.
Funciona assim:
A valeriana é uma planta medicinal com efeito ansiolítico e indutor do sono, que ajuda no tratamento de alguns sintomas do estresse, como a ansiedade e a tensão.
Veja também:
Passiflora, nome científico do maracujá, é o princípio ativo de um fitoterápico bastante usado no Brasil.
Seu principal efeito é a melhora da ansiedade, além de ter um leve efeito sedativo. Assim, ela é comumente indicada como tratamento para os sintomas do estresse.
O extrato da flor raiz de ouro, ou Rhodiola rosea, é outro integrante do grupo dos calmantes naturais, muito usados no tratamento do estresse.
Além disso, as substâncias químicas presentes nesta erva atuam no estresse físico e no estresse oxidativo, uma vez que elas combatem a ação dos radicais livres.
Como vimos mais acima, ainda que seja visto como habitual, o estresse serve como porta de entrada para uma série de problemas graves de saúde. Portanto, ao perceber que está estressado, é importante buscar formas de tratar o problema de modo que ele não seja agravado.
No entanto, é igualmente importante evitar a automedicação, que é descrita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública global.
Então, antes de utilizar qualquer um dos remédios aqui mostrados, é importante consultar um médico e realizar os exames necessários, para que ele possa indicar o tratamento que mais irá te ajudar.
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Nunca. Tomei. Remédios para o estresse agora. Eu. Estou. Tomando. Vitaminas. Mas se a caso eu precisar iria tomar nem. Que. Seja por um. Periodo
Eu min dou bem com diazepam