Alinne Rosa, 42 anos, contou detalhes sobre seu tratamento contra a depressão. A doença psicológica rendeu o lançamento da música “Acredite no Seu Axé”, que ganha um clipe nesta terça-feira (7).
Durante o programa “Encontro”, da TV Globo, a cantora ganhou uma homenagem da mãe, Valdinete Oliveira. “Eu fico feliz que ela está aí no programa. (…) Cada sorriso dela me deixa emocionada. Quando eu vejo ela se arrumando para viajar, para sair, (porque) pelo que eu passei com a minha filha, dentro do quarto, chorando… só eu sei”, comentou.
“Hoje, graças a Deus, ela está se recuperando aos poucos. Eu fico muito feliz com as pessoas que estão sempre do lado dela. Hoje ela é outra Alinne. (…) Te amo, minha filha”, declarou Valdinete, emocionada.
A artista, então, apontou os desafios com a doença em meio a uma rotina agitada e ressaltou a importância de cuidar da saúde mental. “Vivia uma vida dupla. Fazia o show, voltava para casa e acabava o mundo, aquela escuridão. A depressão deixa a gente sem força, sem vontade de viver, fazer as coisas que a gente ama. Vivi isso durante muito tempo procurando tratamentos, terapias. Até achar um médico, terapeuta, que te faça bem, foi um longo caminho”, admitiu.
Na sequência, Alinne Rosa exaltou a rede de apoio de pessoas próximas e profissional para a recuperação e explicou o motivo de falar sobre o assunto publicamente. “Fiquei muito tempo carregando esse peso no silêncio. Quando comecei a ver a luz no fim do túnel, falei que iria falar sobre isso, porque as pessoas precisam saber. Depressão não é frescura, falta de Deus, fraqueza, é doença e a gente precisa tratar isso como doença. Saúde mental hoje em dia está uma epidemia de doença mental e a gente, cada vez mais, precisa falar sobre isso”, concluiu.
Volta por cima
Em um vídeo postado em outubro de 2024, Alinne Rosa comentou sobre como se sentia bem e feliz após o período turbulento. “Depois de muitos anos, estou me sentindo viva de novo. Estimulada para criar, para fazer o meu trabalho, a minha vida pessoal está ótima. Estou grata e empolgada, como há muito tempo não estava. Estou chorando de felicidade, porque estou conseguindo fazer as coisas”, confessou, visivelmente emocionada.
“Depressão não tem cara, não tem cor, não tem status social. Estou viva hoje, porque tive uma rede de apoio que me entendia. Era uma loucura estar dentro da minha cabeça, eu só tinha pensamentos ruins”, pontuou.