A vacinação contra a COVID-19 já iniciou no Brasil e em diversos lugares do mundo. Entre eles, está Israel, um dos países que mais imunizou até agora. Conforme a publicação Our World in Data, até 26 de janeiro administrou-se 4,04 milhões vacinas em Israel.
Inclusive, o país é dono da maior proporção de vacinados do mundo: 46,7 doses a cada 100 habitantes. A informação também é referente ao dia 26 de janeiro.
Enquanto chega perto de uma taxa de 30% da população imunizada e um mês após ter dado início ao processo de vacinação, Israel registra uma redução de 60% nas hospitalizações de pacientes com mais 60 anos devido à COVID-19.
Notou-se essa queda dois dias após o início da administração da segunda dose da vacina da Pfizer contra o novo coronavírus no país. No entanto, não se sabe se o efeito positivo está se repetindo entre os pacientes com sintomas leves da COVID-19.
Eficácia da vacina da Pfizer poderia ser maior que o esperado
Testes clínicos do imunizante da Pfizer indicaram que ele começa a ter efeitos no corpo um mês após a primeira dose.
Mas, segundo a provedora de saúde israelense, Maccabi Healthcare Services, a vacina já rendeu uma queda nas hospitalizações três semanas após a primeira fase de vacinação.
Aliás, em meados de janeiro o Ministério da Saúde de Israel chegou a anunciar uma redução de 50% no registro de infecções 14 dias após a aplicação da primeira dose da vacina, informou o jornal Times of Israel.
Além disso, dados iniciais de um estudo clínico em Israel apontam inclusive que o nível de eficácia da vacina da Pfizer poderia ser maior do que se esperava.
Conforme a Maccabi Healthcare Services, somente 0,015% das pessoas que receberam a segunda dose da vacina da Pfizer contraíram a COVID-19. Entre 128,6 mil vacinados que o estudo analisou, apenas 20 pegaram o novo coronavírus.
De acordo com o que a responsável pelo estudo, Anat Ekka Zohar, disse ao Times of Israel, se a tendência se mantiver, pode ser que o imunizante tenha mais eficácia do que a Pfizer concluiu em seus estudos.
Entretanto, embora considere os dados do estudo importantes, Zohar ressaltou que essas informações ainda são muito iniciais. Portanto, é preciso aguardar novos estudos e novos informações para que a hipótese se confirme.
Lockdown também pode ter ajudado
De acordo com a diretora de doenças infecciosas do hospital israelense Sheba Medical Center, Galia Rahav, o fato de muitos recém-vacinados aderirem ao lockdown que o país estabeleceu também pode ter contribuído com a queda que se observou no país.
Enquanto aguarda a sua vez de se vacinar aqui no Brasil, conheça o que fazer e o que não fazer antes e depois de tomar a vacina da COVID-19.
Além disso, não perca as dicas de cuidado e prevenção contra o novo coronavírus que a nossa nutricionista ensina no vídeo a seguir:
Fontes e Referências Adicionais
- Our World in Data – Coronavirus (COVID-19) Vaccinations