Homem paralisado em acidente de surf volta a andar após tratamento inovador

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As células-tronco têm o potencial de recompor tecidos danificados e, por isso, vem sendo tão usada em pesquisas para tratar doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e doenças degenerativas e cardíacas.

Agora, um recente tratamento de sucesso parece trazer uma nova esperança para pessoas que perderam a mobilidade. Ele foi parte de um estudo pioneiro feito com Chris Barr, que ficou paralisado do pescoço para baixo após um acidente de surf há sete anos, e voltou a ficar de pé e andar sozinho, graças a um tratamento inovador com células-tronco.

Chris Barr
Imagem: Reprodução

Os resultados do pioneiro estudo, realizado com 10 pacientes, foram publicados na revista Nature Communications.

Chris Barr foi o primeiro paciente do estudo, iniciado em 2018, e realizado pela clínica estadunidense Mayo, no qual,as células-tronco foram coletadas da própria gordura abdominal do paciente, expandidas em laboratório e injetadas na coluna lombar.

Vale saber que no experimento sete dos 10 pacientes submetidos à terapia experimentaram aumento de força nos grupos motores musculares e maior sensação de picadas e toques leves.

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Enquanto os outros três não apresentaram mudanças significativas, o que significa que não melhoraram nem pioraram.

De uma forma geral, o estudo traz uma grande esperança à medicina. O líder do estudo, Mohamad Bydon, neurocirurgião e pesquisador, destacou que as células estaminais são seguras e potencialmente benéficas.

A verdade é que, apesar de ainda ser um estudo de Fase um, os resultados já indicam um marco e uma grande esperança no tratamento de lesões na medula espinhal. De acordo com Bydon: “Essas descobertas nos dão esperança para o futuro”.

Sem dúvida, o estudo é uma grande esperança em tratamentos com lesões na medula, tanto que agora após cinco anos, Barr está comemorando ganhos significativos na sua independência, como poder se alimentar e realizar atividades do dia a dia sem assistência. 

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Chris Barr
Imagem: Reprodução

“Nunca sonhei que teria uma recuperação como esta! Posso me alimentar sozinho, andar por aí e fazer atividades independentes do dia a dia”, celebrou em recente entrevista.

Certamente, o estudo não para por aí, ele está apenas começando. Segundo Bydon e outros pesquisadores, eles continuam tentando entender como e por que as células-tronco interagem com a medula espinhal para resultar em progresso para alguns pacientes.

No caso de Barr, por exemplo, em apenas um ano ele já começou a notar melhorias, como a recuperação das sensações nas pernas, após o tratamento. Por isso, outras pesquisas já estão em andamento, entre um grupo maior de pessoas, para poder avaliar melhor os riscos e benefícios do tratamento.

Para Barr e outros pacientes, esses resultados já são motivo de otimismo: “Estou muito feliz que haja pessoas tomando medidas ousadas para tentar fazer pesquisas para curar isso”, disse Barr.

Mas, vale saber que, apesar dos resultados serem animadores, atualmente, ainda não existe nenhum tratamento aprovado pela Food and Drug Administration (Administração de Medicamentos e Alimentos) dos Estados Unidos para lesões na medula espinhal.

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Você já conhecia as células-tronco? O que achou da história de Barr? Comente abaixo!

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