Jovem descobre que roncos à noite estavam ligados a câncer no cérebro

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Luiz Antônio Turmina Junior, um jovem de 17 anos, teve que enfrentar um problema surpreendente em sua vida. Desde criança, ele passava por tratamentos para controlar a rinite, mas no último ano, seus sintomas começaram a piorar. Saiba quais são os 14 sintomas mais comuns da rinite alérgica

Luiz
Imagem: Arquivo pessoal

O jovem apresentou roncos noturnos frequentes, desequilíbrio e problemas na língua para falar. No começo, pensava-se que esses sintomas estavam ligados ao problema no nariz de Luiz. Mas, surpreendentemente, descobriu-se que ele já estava lidando com um tumor no cérebro. Saiba os sintomas gerais e específicos de tumor na cabeça

Diante da notícia devastadora, ele e sua mãe embarcaram em uma longa viagem de ônibus de Rondônia até um hospital em Curitiba, no Paraná, onde a cirurgia e o tratamento seriam realizados.

Atualmente, Luiz ainda está em processo de recuperação, mas mantém vivo o sonho de prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ingressar na universidade.

Primeiros sintomas 

Desde muito tempo, Luiz não se alimentava bem, não tinha apetite e sofria com roncos estranhos durante a noite. 

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A sua mãe notava que ele roncava como se estivesse com falta de ar, mas o rapaz não tinha consciência disso, pois estava dormindo. Além disso, Luiz frequentemente experimentava dores de cabeça ao retornar do trabalho, porém achava que isso era algo normal e não queixava do sintoma para a sua mãe.

No entanto, ele também começou a apresentar falta de equilíbrio e a ter sintomas estranhos. Um episódio marcante aconteceu quando o jovem caiu na calçada, indo em direção ao carro, ao ser buscado na escola.

Luiz achava estranho ter uma aparência muito magra enquanto os seus primos eram grandes. Então, ele e sua família decidiram investigar a causa desses problemas e foram atrás da ajuda de médicos especialistas.

Em busca de um diagnóstico

À procura de respostas para os roncos noturnos e em busca de um diagnóstico, eles foram encaminhados a um otorrinolaringologista, levando em consideração a possibilidade de rinite. 

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Durante a consulta médica, o doutor percebeu palpitações na língua de Luiz e, por isso, solicitou que ele fizesse uma tomografia do crânio.

Os resultados do exame mostraram algo preocupante: um tumor chamado xantoastrocitoma pleomórfico, localizado entre o cerebelo e o tronco encefálico, áreas muito importantes do cérebro.

Consciente da gravidade da situação, o médico informou que Luiz precisaria passar por uma cirurgia. 

Cirurgia para remoção do tumor 

Assim, da cidade de Vilhena, em Rondônia, ele e sua mãe embarcaram em uma jornada de três dias e duas noites de ônibus até Curitiba, para encontrar um neurocirurgião especializado, indicado pelo otorrino.

A operação foi realizada no dia 19 de outubro do ano passado e deu tudo certo, apesar das dificuldades enfrentadas por Luiz, como a pressão baixa e uma infecção pulmonar e bacteriana adquirida durante o período hospitalar. Ele também precisou se alimentar por sonda.

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Durante o procedimento, o tumor, que tinha o tamanho de uma laranja, foi parcialmente removido, permitindo que Luiz iniciasse o processo de recuperação.

Recuperação pós-cirúrgica 

Embora tenha sido uma fase desafiadora, Luiz está progredindo em sua jornada de recuperação. Algumas pequenas sequelas persistem, como a dificuldade de andar com o lado esquerdo, algo que está melhorando com o auxílio da fisioterapia.

Luiz
Imagem: Arquivo pessoal

Além disso, Luiz precisou passar por uma traqueostomia para ajudar na respiração e enfrentou desafios para engolir. No entanto, com exercícios e acompanhamento médico, ele está superando gradualmente esses desafios.

Atualmente, Luiz está internado, preparando-se para iniciar o tratamento de radioterapia. Embora o caminho à sua frente ainda seja desafiador, ele mantém a determinação de retornar ao trabalho e retomar os seus estudos assim que estiver completamente recuperado. 

O xantoastrocitoma pleomórfico, o tumor raro que Luiz enfrentou, é mais comum em crianças e pessoas mais jovens, e a sua causa pode ser multifatorial.

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Embora geralmente seja de agressividade baixa e apresente um bom prognóstico quando removido, devido ao tamanho grande do tumor de Luiz, a equipe médica optou por uma abordagem combinada, deixando uma parte do tumor e prosseguindo com o tratamento oncológico por meio da radioterapia. As informações são do VivaBem UOL.

O que mais chamou a sua atenção na história de Luiz? Você já chegou a imaginar que um ronco pudesse ser indicativo de câncer? Comente abaixo!

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