Muitos de nós começamos a engordar à medida que envelhecemos. “Ela não é mais o que costumava ser!”, um amigo ou você mesmo pode dizer qualquer dia enquanto bate na barriga protuberante em tom de brincadeira.
Muitas pessoas culpam o metabolismo lento pelo ganho de peso. Mas, como se vê, o nosso metabolismo não é o verdadeiro culpado pelo peso que parece aumentar a cada década que passa.
Na verdade, o ganho de peso relacionado à idade tem muito mais a ver com nossos padrões de atividade do que com nosso metabolismo, que mal se altera após os 30 anos, segundo o National Institutes of Health.
‘Impulsionar o seu metabolismo’ é um mito
Nosso metabolismo, o termo para o processo de queima de calorias que nossos corpos fazem naturalmente, muda de acordo com as várias atividades que fazemos ao longo do dia.
Infelizmente, a taxa em que digerimos nossas refeições e queimamos a energia não pode ser alterada de forma significativa o suficiente para causar a perda de peso.
Mas, à medida que envelhecemos, também nos tornamos menos ativos, ao mesmo tempo em que mantemos a mesma dieta. Pesquisadores dizem que isso – e não a nossa taxa metabólica – é o verdadeiro culpado pelo peso extra que adquirimos à medida que envelhecemos.
Em vez disso, mexa-se
Para evitar o ganho de peso, é essencial movimentar-se mais regularmente durante o seu dia. Isso pode significar subir as escadas no trabalho em vez de pegar o elevador ou ir à academia algumas vezes por semana – cada pequena mudança no seu dia conta.
De fato, uma nova pesquisa publicada recentemente sugere que, para obter melhor saúde e reduzir o risco de morte por qualquer causa, qualquer tipo de movimento é melhor do que pouco ou nenhum.
Isso significa que qualquer esforço que faça você se mexer e respirar – seja uma aula de kickboxing duas vezes por semana ou uma caminhada de 30 minutos até o trabalho – tem benefícios mensuráveis para seu cérebro e corpo.
Esse estudo, publicado no Journal of American Heart Association, usou dados sobre atividade física e taxas de mortalidade em pesquisas de mais de 4.800 adultos.
Descobriu-se que as pessoas com mais atividade “concentrada” (como uma aula de ginástica) não necessariamente tinham melhores resultados do que as pessoas que faziam a mesma quantidade de exercício em pequenas doses durante o dia (como caminhar até o trabalho ou levar o cachorro para passear).
“A mensagem principal com base nos resultados apresentados é que a atividade física total (ou seja, de qualquer tipo ou duração) fornece benefícios importantes para a saúde”, escreveram os autores do estudo.
Não. Sim.