O câncer de cólon e reto, também chamado de câncer colorretal, se refere a um tumor maligno que se desenvolve no intestino grosso. Este foi o tipo de câncer que acometeu o ex-jogador Pelé, que faleceu aos 82 anos.
Este tipo de tumor é bastante comum no Brasil e apresenta altas taxas de cura, quando o diagnóstico é realizado nos estágios iniciais. Para isso, é importante saber reconhecer quais são os sinais de alerta para câncer de cólon e reto e procurar ajuda médica o mais rápido possível.
Veja quais são os principais sinais de alerta para câncer de cólon e reto, do que se trata esse câncer, quais são os fatores de risco e quais são as formas de prevenção e tratamento.
O câncer de cólon e reto pode não provocar nenhum sinal ou sintoma, quando em estágio muito inicial. Mas conforme o câncer progride, algumas manifestações clínicas podem se desenvolver:
Nem sempre todos os sintomas estarão presentes, na verdade o tipo de sintoma e sua gravidade dependem da localização do tumor e do estágio em que ele se encontra.
O sangue nas fezes pode ser visível ou as fezes podem apenas parecer mais escuras. Quando o sangue é visível, ele pode aparecer no vaso sanitário, misturado às fezes ou no papel higiênico. Este sangue é proveniente de algum foco de sangramento no trato digestivo provocado pelo tumor.
Se a perda de sangue nas fezes for um sintoma persistente, a pessoa acometida pelo câncer de cólon e reto pode ficar anêmica. Muitas vezes, a baixa contagem de glóbulos vermelhos no sangue observada em um hemograma é o primeiro indício de câncer de cólon e reto.
É importante sempre observar suas fezes, pois o formato alongado e fino pode indicar que algo está obstruindo a passagem do intestino, o que pode ser um tumor.
A disseminação do câncer de cólon e reto para outros órgãos do corpo pode produzir sintomas diferentes.
Por exemplo, se o fígado for afetado, a pessoa pode apresentar um aumento desse órgão, que se torna palpável no exame físico e icterícia, que é a coloração amarelada da pele e das mucosas. Outro sintoma possível é a dificuldade de respirar, quando o câncer atinge os pulmões.
É importante que você saiba que não é porque você apresenta um ou mais dos sintomas listados, que você tem câncer de cólon e reto. Na verdade, esses mesmos sintomas podem estar presentes em outras condições clínicas, como a síndrome do intestino irritável, doenças infecciosas e hemorroidas.
De qualquer forma, esses sintomas servem como um sinal de alerta para que você procure ajuda médica e receba o diagnóstico correto de sua condição o mais rápido possível e, assim, possa iniciar o tratamento adequado.
Confira neste vídeo os sinais de alerta para o câncer de cólon e reto para prestar atenção e mais dicas de prevenção. Aproveite também para se inscrever rapidamente no nosso canal clicando no botão a seguir:
O cólon e o reto são regiões do intestino grosso, que é a parte final do intestino. O cólon é, ainda, dividido em algumas partes:
O reto é o local do intestino onde as fezes ficam armazenadas antes de serem eliminadas.
Em grande parte dos casos, o câncer de cólon e reto tem origem em lesões benignas no cólon, chamadas de pólipos adenomatosos ou adenomas. Eles não são tumores malignos, mas já são considerados uma condição pré-cancerígena, devido ao seu potencial de evoluírem para uma neoplasia.
É por esse motivo que, quando uma pessoa tem pólipos no intestino, eles são retirados e uma amostra é enviada para exame de biópsia.
O desenvolvimento do câncer não é rápido e pode ser rastreado com exames de colonoscopia periódicos, que permitem o diagnóstico precoce da condição.
Os fatores de risco para o câncer de cólon e reto estão relacionados com maus hábitos alimentares e de estilo de vida. Os principais fatores de risco são os seguintes:
Considerando os fatores de risco, fica fácil compreender as formas de prevenção deste tipo de câncer:
Também é recomendado, principalmente para pessoas na categoria de risco, o exame de rastreamento do câncer de cólon e reto, que é o exame de sangue oculto nas fezes. Ele é indicado para pessoas do grupo de risco, acima dos 50 anos de idade, devendo ser mantido até os 75. A frequência recomendada é de 2 vezes ao ano, mesmo na ausência de sintomas.
Caso seja encontrado sangue nas fezes, o médico ou a médica responsável pelo caso encaminha a pessoa para uma colonoscopia, por meio da qual é possível diagnosticar e tratar as lesões (pólipos) no intestino, evitando que evoluam para um câncer.
Quando o câncer de cólon e reto encontra-se restrito ao intestino, ou seja, não se disseminou para outros órgãos, o tratamento é feito com cirurgia, para a remoção do tumor e dos linfonodos.
Após a cirurgia, o médico ou médica responsável avalia a necessidade de complementar o tratamento com quimioterapia, para reduzir a possibilidade de retorno do tumor.
Quando o câncer se espalha para outros órgãos, a possibilidade de cura é reduzida. Por isso, o ideal é que o câncer seja diagnosticado de forma precoce, considerando as chances de cura, que podem chegar a 90%.
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