Um recente estudo mostrou que a dieta pode ter um papel direto no aumento ou na redução do Burnout – sensação de cansaço extremo ligada ao estresse físico e mental.

O levantamento feito pela organização The GAIA Study analisou como diferentes padrões alimentares afetam a saúde emocional de trabalhadores.
Os resultados mostraram que pessoas que seguem uma alimentação rica em alimentos integrais, frutas, vegetais, grãos, leguminosas e gorduras saudáveis apresentaram menor incidência de exaustão emocional, fadiga mental e sintomas depressivos. Ademais, esse grupo demonstrou melhor qualidade do sono e recuperação mais rápida após infecções, como a Covid-19.
Por outro lado, dietas baseadas em alimentos ultraprocessados, açúcares adicionados e gorduras saturadas foram associadas a maior risco de estresse crônico, recuperação lenta e baixa resiliência emocional.
Os pesquisadores acreditam que a alimentação atua como combustível direto para o cérebro. Uma dieta anti-inflamatória e rica em nutrientes favorece a produção de neurotransmissores como serotonina e dopamina, responsáveis pelo equilíbrio do humor e pela resposta ao estresse. Além disso, acontece uma redução na inflamação do sistema nervoso central e melhora na comunicação entre o intestino e o cérebro, eixo fundamental para a saúde mental.
Portanto, o estudo sugere que o Burnout não deve ser tratado apenas como um problema profissional ou psicológico. É necessária uma atenção na alimentação como um fator de risco ou de proteção, capaz de influenciar diretamente o nível de energia, a clareza mental e a capacidade de enfrenta os desafios do cotidiano.








