Jullie Dutra, vencedora do quadro Quem Quer Ser um Milionário, do Domingão com Huck, da Globo, surpreendeu os seus seguidores ao explicar que descobriu um tumor raro em 2020. Atualmente, ela monitora um nódulo na tireoide.

A jornalista fez um alerta sobre a importância dos exames preventivos e contou como os diagnósticos influenciaram sua vida.
“Eu gravei o vídeo com o intuito de informar, esclarecer, porque um simples exame pode salvar uma vida, ou melhor, várias vidas. Então, acho importante, já que me tornei uma pessoa conhecida, usar meu relato para dizer que qualquer diagnóstico não é o fim. É um novo começo”, disse em entrevista ao site gshow.
A descoberta foi feita durante a pandemia, em 2020, e quando Jullie estava grávida. Ela notou uma bolinha na região chamada forame mentoniano, que é uma pequena abertura ou buraco que se encontra na mandíbula, parte inferior do rosto.
Por esse lugar passam os nervos e vasos sanguíneos que fornecem sensibilidade à pele do queixo e lábio inferior.
“Ela (a bolinha) doía e era bem desconfortável. Achei que fosse uma afta. Fui ao odontólogo e ele me recomendou, imediatamente, ir a um cirurgião de cabeça e pescoço”, relatou.
Dutra passou pela cirurgia para extrair a bolinha, no entanto, o médico identificou que, na verdade, ela tinha um tumor que não poderia ser retirado.
“A remoção iria afetar toda a minha sensibilidade da mandíbula inferior. O fato é que o médico, ao dar os pontos, ponteou o nervo e eu senti as piores dores do mundo. Precisei voltar urgentemente para ele resolver a situação. Resultado: perdi a sensibilidade de ⅓ do meu lábio inferior”, descreveu.
Tumor de Schwannoma
Jullie esperou o nascimento da filha para investigar mais a fundo e descobriu, após a cirurgia para a realização de uma biópsia, que tinha um tumor de Schwannoma, benigno.
“É um tumor que, lentamente, cresce e vai comprometendo a minha sensibilidade. Desde então, acompanho o crescimento. Na verdade, tenho dois: um em cada lado do forame mentoniano. Só que um é bem maior, porque foi manipulado, o outro é menorzinho. Mas ambos já tiveram um discreto crescimento”, afirmou.
Dutra também descobriu um nódulo de classificação 4, grau que não indica câncer, mas sugere características que requerem uma avaliação mais cuidadosa. “A cada quatro meses eu repito exames de sangue e de imagem”, afirmou a pernambucana.
“Tudo isso eu tentei encarar com positividade e objetividade. Eu entendo que o desespero não vai me levar a canto algum. Aprendi a conviver com ⅓ da minha ‘dormência’ e lanço minha energia para me alimentar melhor, fazer exercícios, cuidar de mim e não foco no problema, mas na solução”, afirmou.
“Nesse caso, na aceitação do tumor de Schwannoma e no atento cuidado com meu nódulo da tireoide, porque esse preciso ficar acompanhando para intervir na hora certa ou não. Eu sigo em paz e confiante nos exames preventivos”, comentou.
A jornalista garante que mantém o controle da situação: “Meus objetivos continuam super claros, eu acho que mantê-los definidos faz parte do bom convívio com meu nódulo e com o meu tumor. Eles não podem tomar uma proporção maior do que sou e dos meus sonhos. É preciso administrar isso com a atenção que merece, sem se perder”.