A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu o aval para a comercialização de um novo medicamento no Brasil que promete trazer mais qualidade de vida para quem possui deficiência do hormônio do crescimento (GH). A notícia pode representar uma significativa mudança no dia a dia de muitos brasileiros.
Intitulado Sogroya (somapacitana), o medicamento é uma versão análoga do hormônio do crescimento e tem como diferencial a sua ação prolongada. Desenvolvido pela farmacêutica renomada Novo Nordisk, o medicamento é administrado através de um sistema que se assemelha a uma caneta, tornando o processo de aplicação mais simples e amigável.
Menos injeções, mais qualidade de vida
A chegada do Sogroya ao mercado significa uma melhoria considerável na rotina dos pacientes com deficiência do GH. Enquanto atualmente esses pacientes necessitam de 365 injeções ao ano com o medicamento Norditropin, também da Novo Nordisk, com o novo medicamento esse número cai para apenas 52 aplicações anuais. Isso representa uma redução de 85%, possibilitando um ganho significativo em qualidade de vida.
É comum que pessoas com deficiência de hormônio do crescimento, sejam crianças (DGH) ou adultos (ADGH), enfrentem não apenas sintomas físicos, mas também impactos emocionais e psicológicos decorrentes da interrupção constante de suas atividades diárias para realizar as injeções.
A introdução de Sogroya no tratamento trará alívio, garantindo aos pacientes uma economia de 313 dias sem a necessidade de injeção por ano, conforme destacado pelos médicos da Novo Nordisk.
Eficácia e segurança no tratamento
Pesquisas conduzidas pela Novo Nordisk apontam que o Sogroya é tão eficaz quanto a atual terapia com somatropina, de uso diário. A grande vantagem, no entanto, é a periodicidade semanal do novo medicamento, que atende de forma mais eficiente às necessidades dos pacientes e suas famílias.
Quando chegar às prateleiras, o Sogroya estará disponível em três dosagens distintas: 5 mg, 10 mg e 15 mg de somapacitana. Um ponto a se destacar é a estabilidade do medicamento em temperatura ambiente, podendo ser conservado por até 72 horas fora da refrigeração, facilitando seu transporte e adesão ao tratamento.
Por fim, embora o aval da Anvisa já tenha sido concedido, ainda aguarda-se uma data oficial para o início das vendas de Sogroya no país. Além disso, o preço do medicamento ainda passará pela aprovação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Enquanto isso, a Novo Nordisk reforça que continuará a produção do Norditropin.
O que você achou desse hormônio de crescimento em dose semanal? Acredita que trará mais qualidade de vida aos pacientes? Acha que esse hormônio terá um preço acessível aqui no Brasil? Comente abaixo!
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