Como Perder a Barriga Pós Parto Rápido – 7 Passos Importantes

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Saber como perder a barriga pós parto é algo que pode preocupar muitas mulheres, pois, muitas vezes, afeta negativamente sua autoestima.

É por isso que muitos estudos se debruçam a entender o funcionamento do organismo feminino após a parto, identificando os limites e possibilidades para assegurar que o peso extra ganhado durante a gravidez seja eliminado.

Conheça agora, as principais dicas para perder barriga depois da gravidez de maneira segura e consistente, sem prejudicar o funcionamento do seu organismo, que está se recuperando de um parto.

Para muitas mulheres, a maternidade é um período muito aguardado, e para outras, ela se torna uma deliciosa aventura pela qual não estavam esperando.

É nesse momento que as mamães de primeira viagem, e até mesmo as mais experientes, irão passar por novas descobertas e adaptações de rotinas entre os membros do núcleo familiar.

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A mulher, durante o puerpério, precisa ressignificar uma série de condições em sua vida, além de estar passando por uma montanha russa hormonal, que pode levá-la a se sentir o ser humano mais poderoso, e, em minutos, o mais vulnerável.

Um dos motivos que levam as mães aos sentimentos de insuficiência e insatisfação após a gestação é a forma como o corpo se comporta após dar à luz. Seu corpo precisou se adaptar para formar e virar a morada de um novo ser humano. Você foi o vetor de alimentação e crescimento de seu filho, então é comum que o corpo sofra com algumas marcas e medidas insistentes mesmo após o filho nascer.

Existem, no entanto, dicas importantes e efetivas que podem ser adotadas por essas novas mamães para ajudar a fazer com que o corpo retorne mais rapidamente à forma anterior, favorecendo sua autoestima.

Parâmetros Para Ganho de Peso Durante a Gestação

O Instituto de Medicina dos Estados Unidos estipula como parâmetro que, até o final da gestação, a faixa de ganho de peso considerada ideal e saudável para a mulher é de 11 a 16kg.

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Esse peso que se soma ao peso do corpo é composto pelo bebê, líquido amniótico, placenta, tecido mamário, aumento de sangue, expansão do útero e reservas de gordura.

Considerando isso, é justificável que as mulheres passem por um aumento de peso, inclusive no tecido adiposo, já que a gordura extra irá atuar como reserva de energia utilizada durante o nascimento e a amamentação.

No entanto, estipula-se que quase metade das gestantes passem por ganhos de peso superior ao indicado, e isso, segundo estudos publicados, pode ter algumas consequências como aumento de chance de desenvolvimento de diabetes gestacional, doenças cardiovasculares e maiores chances de complicações em gestações futuras.

Pensando nisso, alguns estudos baseados em evidências de quadros clínicos foram revisados a fim de obter dicas importantes e comprovadas para facilitar o alcance das medidas esperadas após o parto e desfrutar de uma melhora significativa em sua autoestima.

1. Seja realista

A primeira dica apresentada pode parecer clichê, mas o fato é que adotar padrões irreais a serem alcançados só fará você se frustrar e poderá, muitas vezes, por sua saúde e de seu bebê em risco.

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Revistas de celebridade e portais de notícia frequentemente publicam matérias apelativas a fim de vender uma dieta milagrosa, ou uma sequência de exercícios que, segundo os editores, farão as mães secarem em alguns dias.

Isso, obviamente, é um padrão praticamente inalcançável devido, sobretudo, à forma como o seu organismo irá trabalhar para amamentar o recém-nascido e lidar com a sobra de gordura e pele residual do parto.

Sendo assim, estabelecer metas realistas e atingíveis pode ser muito mais efetivo do que buscar um padrão irreal e se comparar com celebridades que têm à disposição tratamentos a todo o momento, todos os dias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um estudo feito com 1.743 mães de diferentes nacionalidades, as mulheres perderam, em média, 4,7kg no período compreendido entre duas semanas e dois anos após o nascimento do bebê.

Com base nos apontamentos e levantamentos feitos pelas diretrizes parturientes e pelos órgãos como a OMS, e levando em consideração o ganho médio de peso durante a gestação, é realista estipular que a mamãe perca, em média, de 4 a 5kg em até 24 meses.

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Esse valor, no entanto, será proporcionalmente maior se o ganho de peso durante a gravidez tiver sido também maior.

2. Não Conte Calorias Rigorosamente

As dietas mais comuns que visam a perda de peso em pouco tempo são bastante restritivas e são pensadas para pessoas que não estão em situação gestacional ou lactantes.

Dessa forma, após a gravidez, seu corpo precisa dos nutrientes necessários para se recuperar do parto e garantir que seu bebê receba as vitaminas, proteínas e minerais necessários por meio da amamentação, que, por si só, exige uma quantidade superior de calorias para suprir a demanda do recém-nascido.

Já as dietas com restrição de calorias irão causar deficiência nutricional e certamente a deixará mais cansada, em um momento em que a maioria das mães passam por privação de sono. Isso é tudo o que você não precisa para cuidar de seu bebê.

Para garantir que haja, no entanto, a redução de peso e medida de forma segura, estipula-se que a diminuição de ingestão de 300 calorias é recomendada, tendo como base uma dieta de 2.000 calorias ao dia, somado à queima de 200 calorias por meio de exercícios.

Dessa maneira, a mamãe poderá queimar, em média, 0,5kg por semana.

3. Amamente Se Você Puder Ou Quiser

As mães que tiverem condições fisiológicas e optarem por amamentar, poderão se valer disso para acelerar a queima de gordura. Além da amamentação ajudar na perda de peso, ela é um ato que oferece inúmeros benefícios não apenas ao bebê, mas também à mãe, tais como:

– Ajuda a reduzir o tamanho do útero: Durante a gestação, o útero, que é normalmente do tamanho de um punho fechado, se expande para comportar o crescimento do bebê. A amamentação, no entanto, ajuda a fazê-lo voltar ao tamanho original, o que resultará em redução de tamanho da região abdominal.

– Reduz o risco de doenças lactantes: As mamães que amamentam têm menos chance de desenvolverem doenças como diabetes do tipo 2, câncer de ovário, câncer de mama e depressão pós-parto.

– Reduz o risco de doenças lactentes: Bebês que são amamentados com leite materno têm menos chances de desenvolverem doenças pulmonares, epiteliais, obesidade e síndrome da morte súbita do lactente (SMSL).

4. Consuma Alimentos Ricos Em Fibras

A ingestão de alimentos ricos em fibra é, há tempos, associada à perda de peso.

Em um estudo feito com 1.114 adultos, constatou-se que a cada 10 gramas de fibra solúvel que era ingerida por dia, desencadeava uma redução de 3,7% na gordura abdominal.

Os alimentos ricos em fibra solúvel, além de melhorarem significativamente a digestão e o desempenho intestinal, dão a sensação de saciedade, evitando que você sinta fome em um curto período de tempo.

Além disso, a fibra solúvel é fermentada com ácidos graxos de cadeia curta no intestino. Isso ajuda a aumentar os níveis dos hormônios que auxiliam no processo digestivo.

Alguns dos alimentos ricos em fibra solúvel que podem ser adotados no cardápio de mulheres que passaram pelo parto são maçã, laranja, morango, banana, batata-doce, cenoura, ervilha, lentilha, aveia, linhaça, soja e couve-flor.

5. Evite carboidratos refinados

O carboidrato, de maneira geral, não é um vilão à perda de peso. No entanto, para que ele possa ser consumido sem causar grandes danos às medidas, é recomendado que você de preferência aos carboidratos complexos e evite os carboidratos simples.

Os carboidratos brancos são pobres em nutrientes e, ao serem consumidos, se transformam em açúcar no sangue. O consumo desenfreado desses alimentos está associado a doenças como diabetes, aumento de peso e até mesmo a alguns tipos de câncer.

Dentre os alimentos que levam açúcares e carboidratos refinados estão o pão francês, sucos industrializados, bolos e doces industrializados, biscoitos e demais receitas feitas com farinha branca.

Sendo assim, recomenda-se que as mamães substituam o consumo desse tipo de carboidrato pelas suas versões integrais, que são tidas como fonte de energia. Além disso, a digestão das moléculas do carboidrato complexo é mais lenta, o que dá às pessoas uma sensação de saciedade prolongada.

A redução desse ingrediente pode ser feita facilmente substituindo as versões industrializadas por alimentos naturais. Ademais, ao comprar alimentos no supermercado, se você encontrar o açúcar como um dos primeiros ingredientes em sua composição, fuja dele.

Os alimentos industrializados são considerados vilões no processo de emagrecimento porque, mesmo os que não contêm açúcar ou farinha branca, na maioria das vezes são ricos em sódio, componente prejudicial à saúde quando consumido em excesso, ocasionando inchaço e retenção de líquidos.

6. Comece a se exercitar

A vantagem dos exercícios aeróbicos como caminhadas, ciclismo e corridas é que podem ser adotados pouco tempo após o parto. Também conhecidos como cardio, os exercícios aeróbicos têm esse nome pois aceleram os batimentos cardíacos e são efetivos na perda de peso.

A prática regular de exercícios é algo que melhora a saúde do coração, reduz o risco e a gravidade de diabetes e é capaz de reduzir o risco de vários tipos de câncer. Para que os resultados sejam significativos, associar a prática de exercícios físicos a uma boa nutrição é importante para garantir a perda de medidas.

No entanto, após o parto, as áreas pélvicas e estomacais da mulher requerem um certo tempo para cicatrizarem e voltarem às condições normais. Isso é particularmente considerado nos casos de cesárea. Já as mulheres que deram à luz por meio de parto normal, podem voltar as atividades físicas em menos tempo.

O tempo estipulado para o retorno ou início às práticas físicas dependerá de tipo de parto, de possíveis complicações e de seu estado de saúde atual. A melhor forma de iniciar é ter tato para identificar como você se sente e quais são seus limites, sem forçar.

Começar com exercícios que trabalham o assoalho pélvico é algo benéfico enquanto você se prepara para que seu corpo esteja clinicamente saudável e pronto para avançar em exercícios mais intensos.

7. Relaxe e Sinta-Se Confortável

De acordo com uma pesquisa publicada, na Inglaterra, relaxar é uma forma consistente e importante para a perda de peso. Isso é particularmente verdade no período pós-parto, em que os hormônios estão em fervorosa.

Na pesquisa, o progresso de 225 mulheres que buscavam perder peso foi acompanhado por dois anos. Essas mulheres foram enquadradas em três grupos distintos e submetidas a programas de emagrecimento, como meditação, exercício físico e nutrição.

Nesse estudo, Caroline Horwath, coautora da pesquisa, constatou que a intervenção mais bem-sucedida a longo prazo foi a que envolveu técnicas de relaxamento. Isso se deve a inúmeros fatores neurais e ao fato de que, sobretudo as mulheres, quando submetidas a situações estressantes, estão mais propensas ao consumo de alimentos nocivos à boa forma.

Tendo esse cenário como ponto de partida, identificou-se que a longo prazo, manter técnicas de relaxamento é algo consistente e efetivo no processo de redução e manutenção de peso e medidas.

Isso pode ser feito de inúmeras formas, como por meio de massagens, shiatsu relaxante, meditação e mais uma série de opções.

No entanto, é primordial que as mulheres estejam se sentido confortáveis. Dessa maneira, é importante que não estejam se vestindo com roupas apertadas e sapatos desconfortáveis, por exemplo.

Opte por roupas e locais que a deixem confortável e faça o que costuma gostar para relaxar. Alguns minutos de meditação podem surtir importantes efeitos no auxílio à perda de peso pós-parto.

Fontes e Referências Adicionais:

Você já sabia como perder a barriga pós parto rápido? Conhece alguém que possa usar essas dicas? Comente abaixo!

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Sobre Dra. Patricia Leite

Dra. Patricia é Nutricionista - CRN-RJ 0510146-5. Ela é uma das mais conceituadas profissionais do país, sendo uma referência profissional em sua área e autora de artigos e vídeos de grande sucesso e reconhecimento. Tem pós-graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é especialista em Nutrição Esportiva pela Universidad Miguel de Cervantes (España) e é também membro da International Society of Sports Nutrition.

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