A insulina vegetal é o nome pelo qual a planta medicinal Cissus sicyoides é conhecida. Além disso, ela pode ser popularmente chamada de cortina japonesa, cipó-juca, anil trepador e uva-brava.
Geralmente, as folhas da planta medicinal são utilizadas frescas ou secas no preparo de um chá. Entretanto, algumas pessoas também usam a planta na forma de compressas, tinturas e xaropes.
Ela pode ser encontrada em ervanários, lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e feiras livres. No entanto, o seu uso deve ser feito apenas sob a orientação de um médico ou de um profissional de saúde que tenha experiência com o uso de plantas medicinais.
Para que serve?
O nome da planta não é à toa, afinal, ela é famosa por conter atividades hipoglicemiantes, ou seja, de redução dos níveis de açúcar no sangue. Esses efeitos podem ser explicados pela presença de flavonoides na planta medicinal, como a rutina.
Na medicina popular em algumas regiões do Brasil, as folhas da insulina vegetal são preparadas na forma de chá e utilizadas como um tratamento caseiro da diabetes, mas esta não é exatamente uma boa ideia.
Um estudo de 2014, publicado na revista Diagnóstico & Tratamento, fez uma revisão de outros estudos sobre os efeitos da planta no tratamento da diabetes. Os pesquisadores identificaram que um estudo em coelhos apontou que houve uma redução significativa da glicemia, enquanto dois estudos em ratos tiveram resultados controversos: um indicou uma diminuição na glicemia e o outro apresentou resultados insignificantes.
Além disso, a revisão apontou que um estudo feito em humanos não demonstrou resultados satisfatórios quanto à efetividade do Cissus sicyoides para a diabetes. Assim, os pesquisadores concluíram que não existem evidências científicas que indiquem o uso da insulina vegetal para o tratamento da diabetes em seres humanos.
Isso significa que a insulina vegetal jamais pode substituir o tratamento convencional da diabetes indicado pelo médico.
É preciso lembrar que a diabetes é uma condição que pode gerar complicações como doenças cardiovasculares, danos nos nervos (neuropatia diabética), danos renais (nefropatia diabética), danos nos olhos (retinopatia diabética), problemas nos pés, boca e pele, perda auditiva e até doença de Alzheimer.
Portanto, quem tem diabetes não pode deixar de seguir as orientações do médico e só deve tirar ou colocar algo em seu tratamento depois que consultar o profissional de saúde.
Outros usos
Além da atividade hipoglicemiante, propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antimicrobianas e anti-reumáticas também são atribuídas à insulina vegetal.
O seu uso caseiro inclui o tratamento de inflamação muscular, reumatismo, má circulação, abcessos e furúnculos. No entanto, para esses e outros casos, a planta também não pode substituir o tratamento médico e só deve ser usada sob orientação do médico ou fitoterapeuta, mesmo que você não tenha diabetes.
Efeitos colaterais da insulina vegetal
O principal efeito colateral associado à insulina vegetal é a hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue), especialmente quando a planta é utilizada em quantidades maiores do que a recomendada ou junto de medicamentos para diabetes.
A lista de sintomas da hipoglicemia inclui:
- Batimento cardíaco acelerado ou irregular.
- Tremor.
- Transpiração.
- Irritabilidade.
- Nervosismo.
- Ansiedade.
- Tontura ou vertigem.
- Fome ou náusea.
- Palidez.
- Fadiga.
- Dificuldade de concentração.
- Formigamento nos lábios, língua ou bochecha.
- Confusão, comportamento estranho ou ambos, como a incapacidade de executar tarefas do dia a dia.
- Perda de coordenação.
- Fala arrastada.
- Visão borrada.
- Pesadelos.
- Perda de consciência.
- Convulsões.
É justamente por isso que a insulina vegetal só deve ser usada sob orientação médica, especialmente nos casos de pessoas que sofrem com a diabetes.
Contraindicações da insulina vegetal
A insulina vegetal não pode ser usada por crianças, mulheres grávidas, mulheres que estejam amamentando, pessoas que têm a pele muito sensível ou por quem possui alergia à planta medicinal.
Como usar
Como o chá com as folhas frescas ou secas de insulina vegetal para diabetes só deve ser usado sob orientação médica, é o médico quem deve definir a dosagem da planta.
Além disso, há quem faça compressas com as folhas de insulina vegetal para aplicar na pele e aliviar casos de reumatismo, abscessos, inflamação muscular ou furúnculos. Neste caso, uma ou duas folhas frescas da planta são amassadas com um pilão, aplicadas sobre a região afetada da pele e cobertas por uma compressa limpa.
Fontes e referências adicionais
- Low Blood Sugar (Hypoglycemia), Centers for Disease Control and Prevention.
- Efetividade e Segurança do Vegetal Cissus sicyoides (“insulina vegetal”) como Fitoterápico Hipoglicemiante, Diagnóstico & Tratamento.
Fontes e referências adicionais
- Low Blood Sugar (Hypoglycemia), Centers for Disease Control and Prevention.
- Efetividade e Segurança do Vegetal Cissus sicyoides (“insulina vegetal”) como Fitoterápico Hipoglicemiante, Diagnóstico & Tratamento.
Eu tenho um pé dessa ? já tinha ouvido falar mas não sabia o nome nem para que servia até ler a reportagem uma vez usei ela pra uma dor no braço,usei como compressa esquentei no fogo ? e coloquei só rê a dor e posso afirmar que aliviou bastante ?.
Eu uso um chá de 150 ou 100 ml três vezes ao dia de manhã 10hs 13 hs e 19 hs mas é uma beleza regulou minha glicose é claro q tomo remédio mas que antes não fazia o efeito que com a ajuda da insulina me faz hj