Um treino com corda de pular para emagrecer é um tipo de atividade que traz uma série de benefícios como a queima de calorias, a melhoria da forma cardiovascular e a tonificação muscular.
Esse tipo de treinamento é bom para o coração e fortalece tanto a parte superior quanto a região inferior do corpo.
Já sabemos que pular corda é divertido, agora com essas vantagens prometidas, dá até vontade de pular corda, não é mesmo? Porém, que tal conhecer antes algumas sugestões que podem ajudar a ter bons resultados com a atividade?
Vídeo:
Aproveite para ver o vídeo a seguir com todos os benefícios de pular corda, variações e se inscreva em nosso canal do YouTube para mais novidades:
10 dicas para o treino com corda de pular para emagrecer
1. Antes de tudo: faça uma avaliação médica
O primeiro passo antes de dar início ao seu treino com corda de pular para emagrecer é consultar-se com um médico de confiança para se certificar de que está realmente apto a praticar a atividade. Existem considerações que determinam se a modalidade é apropriada para um indivíduo ou não.
Tais considerações só podem ser avaliadas por um médico, que checará o estado da saúde do seu paciente e verificará a existência ou não de condições que tornam inviáveis a execução dos exercícios com a corda.
Por exemplo, pular corda coloca um estresse direto nos joelhos, nos tornozelos e nos quadris. Portanto, para quem já sofre com problemas nessas áreas, é necessário realmente certificar-se de que não terá as suas complicações agravadas ao pular corda. O exercício pode não ser indicado também para quem está muito acima do peso.
2. Cuidado com os vídeos da internet
Se preferir fazer o seu treino com corda de pular para emagrecer somente com as orientações de tutoriais do YouTube, tenha o cuidado de assistir várias vezes ao vídeo e repetir e pausar quantas vezes forem necessárias para ver corretamente como cada movimento deve ser executado.
Isso é importante para que você tenha menos chances de se lesionar. Até porque, uma vez que esteja machucado, não dá para treinar, não é mesmo?
E caso venha a sofrer uma lesão, procure a ajuda de um médico ou um hospital para ter certeza de que não se trata de nada sério, já que você não terá a ajuda de um profissional de educação física.
3. A corda
Outro ponto importante é a escolha da corda para realizar a atividade. Para os iniciantes que ainda não têm o costume de saltar com a corda, o ideal é utilizar uma versão do acessório que seja feita de nylon. Trata-se de um material leve que facilita a realização do treinamento.
A corda de plástico também é recomendada para os novatos, graças ao fato dela possuir um cordão leve e resistente.
Já para tornar mais desafiador o seu treino com corda de pular para emagrecer, pode-se adotar cordas feitas de aço revestidas com tecido, de sisal (material usado na produção de uma fibra dura), de couro ou que venham acompanhadas de pesos.
Outra necessidade é que a corda seja ajustável ou que o comprimento do equipamento seja adequado ao seu tamanho. Caso contrário, existem riscos de prender o pé em uma corda curta ou perder a força no giro se ela for longa.
Para saber se a corda é do tamanho correto, basta fazer um pequeno teste: ficar na posição ereta em pé, com um pé segurando a corda. Então, levantar os braços segurando as pontas do acessório. Uma corda do tamanho correto não deve ultrapassar as axilas ou ficar abaixo do nível do peito.
4. O calçado adequado
Você deve utilizar um tênis com bom amortecimento quando for realizar o seu treino de pular corda. Isso porque a atividade provoca um impacto forte nas articulações dos membros inferiores.
- Veja mais: Como escolher um tênis para corrida.
Essas atitudes de proteção que citamos acima são importantes porque, sem elas, você corre mais riscos de se machucar. E uma vez que se encontrar lesionado, não poderá malhar e verá a sua evolução prejudicada.
5. O espaço ideal
Outro ponto importante é contar com um ambiente espaçoso na hora de fazer o seu treino com corda de pular para emagrecer. Se ele for feito em uma academia, provavelmente já será oferecido o espaço adequado.
Porém, caso você opte por treinar em casa, procure reservar uma sala sem muitos móveis, para que eles não sirvam de obstáculo e você não corra o risco de esbarrar ou tropeçar neles durante a malhação. Recomenda-se ainda que o ambiente seja uma área de aproximadamente 1,2 m por 1,8 m e que exista cerca de 30 cm de distância entre o teto e a sua cabeça.
A superfície em que o treinamento acontece também é importante. Você não deve tentar pular corda em carpetes, na grama, no concreto ou no asfalto. Sobre o carpete, ainda que diminua o impacto, ele também pode agarrar os calçados e provocar uma torção no tornozelo ou joelho.
O ideal é pular corda em superfícies como o piso de madeira, uma peça de compensado ou uma esteira de ginástica própria para exercícios.
6. De olho na técnica
Quem tem a ajuda do instrutor físico já vai receber as orientações adequadas da técnica para pular corda. Mas, de qualquer forma, vai uma dica: não use a corda excessivamente, apoiando-se nos ombros e movimentando todo o braço para baixo e para cima enquanto pula.
O ideal é segurar as cordas com os cotovelos dobrados e enfiados lateralmente, deixando que os pulsos façam a maior parte do trabalho. A ação deve ser pequena, controlada e concentrada.
7. Não precisa pular tão alto
Não pular muito alto com a corda. O que deve ser feito é somente pegar ar suficiente (ao saltar) de modo que a corda deslize debaixo dos seus pés. Os joelhos devem permanecer suaves e permanecer na planta dos pés, usando-a como uma espécie de trampolim ou rampa de lançamento.
8. Ritmo devagar
Para completar todo o seu treinamento e queimar todas as calorias que uma sessão completa pode gastar, é importante ir devagar. Pular corda de maneira muito acelerada pode fazer com que você fique todo emaranhado com a corda. Isso sem contar o risco de cair e machucar-se.
Então, se você quer chegar até o final do seu treinamento, o mais seguro é manter um ritmo mais lento na hora de pular a corda.
9. Registre o seu progresso
Separe um caderno, agenda, aplicativo no celular ou arquivo no computador para anotar a sua evolução no treinamento. Escreva quantas séries, repetições e minutos gastou em suas sessões desde quando começar a fazer a atividade.
Anote também o seu peso semanal para verificar se o exercício realmente está te ajudando a emagrecer, ainda que ele não seja a única tática necessária para perder peso (por exemplo, uma dieta saudável). Também vale a pena registrar como se sente. Por exemplo, se viu que seu condicionamento melhorou ou se você demora mais que antes para se cansar.
Isso serve para que você veja o quanto melhorou desde que começou com a modalidade e os resultados que tem obtido. Se eles forem bons, isso servirá como motivação para seguir em frente e progredir ainda mais. Caso eles não forem satisfatórias, você poderá sentar com o personal e reavaliar o treinamento, fazendo as alterações necessárias para que os objetivos apareçam.
10. Tenha o apoio de um instrutor físico
O treino com corda de pular para emagrecer também pode ser utilizado por adultos que já estão em boa forma para incrementar a rotina de exercícios, e se executado apropriadamente, é possível obter um treinamento com um impacto mais baixo do que a corrida.
Em ambos os casos, é importante contar com o apoio de um instrutor físico, seja para determinar como a atividade pode se encaixar em um treino já montado, seja para criar uma série de impacto mais baixo.
O auxílio do profissional é importante porque ele é apto para determinar as características do treino de corda para iniciantes, como número de séries e repetições, frequência do treinamento e intensidade, e ensinar corretamente como deve ser a técnica de cada movimentação, tendo em vista não somente o alcance dos objetivos do seu aluno, como também a sua saúde e a prevenção contra lesões.
E caso, ainda assim, o praticante venha a se lesionar, o instrutor físico pode prestar os primeiros socorros e encaminhá-lo ate um médico ou hospital, caso necessário.
A ajuda do profissional especialmente importante para o treino de corda para iniciantes, em que a pessoa ainda não tem muito costume ou aptidão de treinar com a corda e, por consequência, pode ter mais chances de fazer um movimento errado e lesionar-se.