A cantora Billie Eilish, 23 anos, diz já ter enfrentado uma dieta extrema que a deixou “extremamente infeliz”. A artista admite que tinha problemas com a autoestima e, por isso, queria mudar o físico.
A norte-americana contou ter passado pela mudança drástica pela saúde e por ter enfrentado alguns desafios relacionados à autoestima. “Alguns anos atrás, eu estava nessa jornada de saúde realmente intensa e perdi muito peso. Eu estava mais magra do que nunca e mais forte do que nunca. Mas, separadamente, eu estava extremamente infeliz e não sabia o quanto estava infeliz. Não é uma maneira divertida de viver”, analisou ao podcast “Fresh Air”, produzido pela NPR.
Essa não é a primeira vez que Billie Eilish fala sobre sua mudança física. Em uma entrevista de 2020, a artista disse que não tinha uma boa relação com o próprio corpo e, para completar o problema, estava vivenciando um relacionamento romântico com alguém que a maltratava e estava em um grupo de amigos tóxicos.
“Eu odiava meu corpo. Teria feito qualquer coisa para estar em um (corpo) diferente. Aos nove anos, eu tinha seios. Menstruei aos 11. Então, meu corpo estava indo mais rápido do que meu cérebro. É engraçado, porque, quando você é criança, não pensa no seu corpo. E, de repente, você olha para baixo e fica, tipo, ‘Whoa! O que posso fazer para que isso desapareça?'”, recordou.
A artista chegou a pensar em suicídio, mas, após algumas mudanças sobre as quais Billie Eilish preferiu não detalhar, a situação começou a melhorar. “Quando as pessoas me perguntam o que eu diria para alguém que procura conselhos sobre saúde mental, a única coisa que posso dizer é: ‘Paciência’. Tive paciência comigo mesma. Não dei o último passo. Esperei. As coisas desapareceram”, garantiu.
Depressão
Na adolescência, Billie Eilish sofreu uma lesão no quadril e, desde então, sua saúde psicológica nunca mais foi a mesma. Nessa época, a cantora teve uma crise de depressão: “Isso me mandou para um buraco. Passei por toda uma fase de automutilação – não precisamos entrar nisso. Mas o ponto principal era que eu sentia que merecia sentir dor”, lamentou, em uma entrevista realizada em 2019.
Lembre-se: se você está passando por algo parecido, procure ajuda de pessoas de confiança e/ou de um profissional. Você pode também entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do telefone 188 ou do site da associação.
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