O Brasil está passando por um período alarmante de insônia, conforme identificado por especialistas renomados na área da saúde.
Especialistas em otorrinolaringologia e membros da Associação de Medicina do Sono destacam a crescente preocupação com a situação no país.
Essas observações estão previstas para serem aprofundadas no congresso internacional “World Sleep 2023”, que ocorrerá no Rio de Janeiro e promete reunir cerca de 3 mil especialistas. Nesse fórum, será divulgado um novo consenso sobre insônia, considerando a alta prevalência da condição na população brasileira e discutindo diferentes abordagens de tratamento.
Durante a pandemia do coronavírus, notou-se um aumento expressivo nos casos de distúrbios de sono no Brasil. Muitas vezes, pacientes buscam soluções rápidas, solicitando medicamentos para dormir.
Contudo, médicos especialistas enfatizam que a real solução envolve uma mudança de hábitos e a aplicação da higiene do sono. Eles ressaltam que a terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens mais eficazes no combate a esses distúrbios.
Embora a importância do sono tenha ganhado mais atenção nos últimos tempos, ainda há um longo caminho a percorrer. A necessidade de conscientizar a população sobre a relevância de uma boa noite de sono para a qualidade de vida e longevidade é primordial.
Em um levantamento recente, foi identificado que muitas faculdades de medicina dedicam pouco tempo ao estudo do sono, muitas vezes não ultrapassando meia hora de aula. Este dado ressalta a necessidade de uma formação mais aprofundada sobre o tema para os futuros médicos.
Além das abordagens tradicionais, novas tecnologias estão surgindo para tratar distúrbios do sono. Uma das inovações que será discutida no congresso é a estimulação do nervo hipoglosso, uma técnica ainda não realizada no Brasil. Esta técnica envolve o envio de estímulos elétricos, semelhantes aos de um marca-passo, prevenindo o relaxamento dos músculos da faringe, o que pode combater a apneia obstrutiva do sono.
No âmbito da qualidade do sono, uma pesquisa recente divulgada pela Academia Europeia de Dermatologia trouxe informações relevantes. No estudo, envolvendo 50 mil adultos de 20 países diferentes, foi identificado que quase metade dos participantes apresentava problemas no sono devido a sintomas relacionados a doenças cutâneas.
Sintomas como coceira, sensação de queimação e formigamento foram os principais causadores de noites mal dormidas, afetando diretamente a produtividade desses indivíduos em suas atividades diárias.
Assim, a interligação entre boa saúde, qualidade de vida e uma noite de sono adequada nunca foi tão evidente. À medida que o cenário brasileiro se transforma, a busca por soluções eficazes e tratamentos adequados torna-se cada vez mais imperativa.
Você tem tido dificuldade para dormir? O que mais chamou sua atenção neste alerta do especialista? Você sabia que o Brasil tem vivido uma pandemia de insônia? Comente abaixo!
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