Quase 40 anos após ser alvo de polêmicas, quando foi capa da Playboy, Claudia Ohana volta a posar nua, mais linda do que nunca, em fotos pra lá de sensuais, provando que beleza não tem idade.
Claudia Ohana virou assunto essa semana, logo que foi divulgado que a atriz não só será a capa da próxima ‘VAM Magazine’, como também, o recheio, em cliques pra lá de sensuais.
Quase 40 anos depois do primeiro ensaio nu, que ainda dá o que falar, Claudia diz achar graça da história. Para quem não lembra, na ocasião, a atriz deixou o público chocado, e não pelas fotos em sim, mas pela ausência de depilação frontal, ou melhor, excesso de pelos em sua região íntima, o que tornou a atriz alvo de memes, que se mantém até hoje.
E engana-se quem pensa que a atriz se aborrece com essa história, na verdade, Claudia vê tudo isso com muito bom humor: “Acho engraçado porque eu virei sinônimo de pelos. Quando não estou depilada eu até falo: “Gente estou muito Ohana hoje” (risos).
Ou seja, Claudia, hoje, é adepta da depilação e avisa que prefere seu corpo com menos pelos:
“Eu acho bonito e gosto de me depilar, eu mesma me depilo. Hoje, as pessoas sentem a necessidade de mostrar os pelos de novo porque o mundo se tornou careta. É uma forma de se firmar e levantar a bandeira de que a mulher pode fazer o que quiser. Engraçado que os homens estão tirando os pelos e as mulheres estão deixando crescer. Cada um faz o que quiser com o corpo”.
Portanto, na revista, que foi publicada no domingo (25/2), entre outras coisas, vemos uma Claudia devidamente depilada e reflexiva, levantando questões sobre as mulheres de hoje, que ainda sentem vergonha de falar sobre o corpo feminino, e abrindo o jogo sobre sua vida, suas reflexões e transformações, sem querer se apegar aos clichês inerentes à fama.
Musa do feminismo e antipadrões, Claudia Ohana não foge do tema:
“Eu quero ter uma bunda grande também, malho muito, mas a bunda não é nada, malhe sua cabeça também, se dê conteúdo. A bunda vai cair e vai passar”, dispara ela, que lida muito bem com a nudez:
“Sinto uma relação com o corpo muita tranquila, muito liberal, porque minha mãe é artista também, fui criada de uma forma muito livre. Sem censura, viajamos com os amigos da minha mãe e tomávamos banho na praia, todos nus”.
“Hoje consigo ver além de mim mesma, ouvir além do meu ego. Saí do meu casulo narcisista para abraçar a riqueza das interações humanas”, enfatiza Ohana na “VAM Magazine”.