Não é novidade que Donzela, o novo filme de fantasia da Netflix, está fazendo o maior sucesso, no entanto o que poucos sabem, é que a atriz principal, Millie Bobby Brown, que dá vida à personagem Elodie, precisou enfrentar seu maior medo ao rodar o filme. Quer saber qual? Continue lendo.
Mal estreou o recente filme de fantasia da Netflix, Donzela, a atriz britânica voltou a ganhar os holofotes, sendo vista, constantemente, em revistas e vários programas de entrevistas.
Na verdade, o que poucos sabem é que esse sombrio filme de fantasia, dirigido pelo espanhol Juan Carlos Fresnadillo, representou um grande desafio para Millie, não por conta de sua atuação em si, mas por ter que passar por cima de uma fobia, a claustrofobia que é o medo de ficar presa dentro de espaços fechados ou limitados.
Millie, que também pode ser vista no papel de Onze, na série de enorme sucesso da Netflix Stranger Things, confessou em recente entrevista a sua fobia e o que fez para vencê-la.
A atriz contou como foi feita a gravação da cena em uma caverna, de dimensões bem limitadas, ou seja, o cenário ideal para sua fobia atacar. “Tenho claustrofobia”. E a primeira coisa que Juan Carlos me perguntou foi: ‘do que você tem medo?’ E eu respondi: ‘Esta é uma pergunta retórica? Você vai usar isso contra mim em algum momento?’”, disse a atriz.
Ela acrescentou: “Havia uma caverna do tamanho de…talvez, a única maneira de descrevê-la seria compará-la com a ventilação do ar condicionado. Ela era tão pequena. Meu corpo mal cabia. Era um espaço longo, mas muito estreito”.
A princípio, a atriz acreditou ser incapaz de enfrentar seu maior medo. Porém, com a ajuda de Fresnadillo, conseguiu superá-lo. Veja também: Claudia Ohana revela sofrer de nosofobia – Entenda.
“Fui ao set, vi a caverna, e disse: ‘Não consigo’. Então, ele parou, saímos e cerca de uma semana depois voltamos e todo mundo me dizia: ‘Modificamos, melhoramos’, disse Fresnadillo, e ficou do outro lado da entrada. E conversando comigo, me disse: ‘Estou aqui, Millie, estou aqui’, e isso me ajudou muito porque me fez sentir como se não estivesse sozinha”.
“E quando cortamos a cena, ele agarrou minha mão, então percebi que não estava presa e pensei: ‘Ele pode me tirar daqui se eu precisar.’ Lembro que essa foi a maior fobia que já superei. Foi realmente comovente”, completou.