Mais de 94% de testados não tiveram efeitos colaterais à vacina chinesa para COVID-19

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diversas vacinas contra o novo coronavírus em testes no mundo. Uma delas é a vacina chinesa Coronavac. Aqui no Brasil, o Instituto Butantan produz a Coronavac, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O governador de São Paulo João Doria disse que 94,7% dos mais de 50 mil voluntários que participaram de testes da vacina não apresentaram efeitos colaterais.

Conforme dados que o governo de São Paulo divulgou, observou-se efeitos colaterais de baixo grau em 5,36% dos que receberam a vacina. As reações mais frequentes foram dores leves no local da aplicação (3,08%), fadiga (1,53%) e febre moderada (0,21%).

O Brasil está na fase 3 de testes da Coronavac. Aliás, entre 9 mil profissionais de saúde que se voluntariaram aos testes da vacina, 5.584 mil já receberam a dose.

De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, posteriormente, os testes deverão se estender para 13 mil voluntários no Brasil. A expectativa é incluir grupos de risco como idosos e crianças.

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Eficácia da vacina

Vacinação

Covas afirmou que só será possível comprovar a eficácia da Coronavac após a conclusão da fase 3 de testes da vacina, que ocorre no Brasil. A saber, a terceira fase de testes de uma vacina é a etapa que avalia se a sua distribuição pode ocorrer em massa.

Conforme o diretor do Instituto Butantan, a partir de 15 de outubro poderá haver dados de eficácia que permitiriam o registro da vacina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ele também disse que a Sinovac iniciou um teste de fase 3 da Coronavac na Turquia, o que poderá contribuir com o processo de registro da vacina no mundo.

Previsão da vacinação da população

De acordo com Doria, é preciso esperar a finalização da terceira fase de testes, a apresentação de seus resultados e a aprovação da Anvisa. No entanto, o governador de São Paulo já fala em iniciar a imunização contra a COVID-19 na segunda quinzena de dezembro.

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Segundo ele, isso ocorreria segundo os critérios de vacinação da Secretaria de Saúde do estado e do protocolo do Ministério da Saúde. A expectativa é que os primeiros a receberem a Coronavac seriam os médicos e os paramédicos, declarou o governador de São Paulo.

Doria também disse que a vacinação da população deve acontecer até fevereiro de 2021. Ele afirmou que, se a distribuição da vacina não ocorrer por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o governo do estado de São Paulo já possui um plano alternativo para a imunização.

O governador declarou que as doses do acordo com o laboratório Sinovac darão conta de toda a população do estado de São Paulo. A previsão é de 46 milhões de doses até 31 de dezembro e 60 milhões até 28 de fevereiro do ano que vem.

Ele também disse que o governo do estado negociou com o Ministério da Saúde para que o órgão pudesse comprar mais 40 milhões de doses para vacinar brasileiros de outros estados.

Vale a pena lembrar que houve a suspensão de testes da vacina de Oxford devido a efeito adversos em paciente.

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