Não tem fila: entenda como funciona o transplante de medula óssea feito por Fabiana Justus

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Após sucesso no transplante de medula óssea, Fabiana Justus, 37 anos, explicou como conseguiu um doador em tão pouco tempo. A influenciadora digital esclareceu que não há uma fila para o procedimento, como acontece em outros transplantes.

Reprodução: Instagram

A filha do empresário Roberto Justus tirou algumas dúvidas de seus seguidores após receber alta hospitalar. Veja também: 17 primeiros sintomas de leucemia.

“Existe uma confusão. O transplante de medula óssea não é como um transplante de órgão sólido. Não existe fila, porque o órgão sólido pode servir para várias pessoas. A medula óssea tem que ser compatível com uma pessoa”, contou em caixinha de perguntas no Instagram.

Fabiana relatou que seu doador não é brasileiro. “As pessoas fazem teste de compatibilidade e uma pessoa vai ser compatível com você como doador. Então, não tem fila, o cadastro está lá, todo mundo vai com um número e eles testam essa compatibilidade com todo mundo que está no sistema nacional e internacional. No meu caso, encontraram (um doador) fora do Brasil”, explicou.

Fabiana Justus na cama de um hospital com balões
Reprodução: Instagram

Fabiana Justus foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda e passou pelo transplante recentemente. Ela tem algumas informações sobre seu doador, mas não sabe se um dia poderá conhecê-lo.

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“A única informação que eu tenho é que é de fora do Brasil e que é um homem. Por enquanto, eu só posso saber isso. Depois, eu vou poder escrever carta e, possivelmente, conhecer. Mas não tem fila, ninguém ‘corta’ fila, não existe isso. Existe a sorte de você encontrar alguém compatível com você”, justificou por fim.

Mas por que o transplante de medula óssea é diferente?

Não há fila para o transplante de medula óssea porque o procedimento não é considerado um transplante de órgãos, mas sim de células, já que é feita a retirada das células-tronco.

Fabiana Justus no hospital
Reprodução: Instagram

Para ser um doador de medula óssea voluntário, é necessário: ter de 18 a 55 anos, estar em bom estado de saúde e não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação, como HIV/AIDS, hepatite C e câncer.

Além disso, é preciso procurar um hemocentro e preencher um formulário com dados pessoais. No mesmo dia, já será coletada uma amostra de sangue para determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre paciente e doador.

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Os dados do doador são armazenados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), enquanto os dos pacientes que necessitam de transplante estarão no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (REREME).

Por meio de um sistema informatizado, é realizado um cruzamento de dados e, se existir compatibilidade, ambos são avisados imediatamente. Atualmente, o Brasil conta com o terceiro maior banco de doadores do mundo, com cerca de 3,5 milhões de pessoas cadastradas.

Você está acompanhando o caso de Fabiana Justus? Você ou alguém que você conhece alguém já realizou o transplante de medula óssea? Comente abaixo!

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