17 primeiros sintomas de leucemia

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Os sintomas de leucemia variam conforme o tipo da doença, já que existem, pelo menos, 12 tipos de leucemia. Mas de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), há 4 tipos principais de leucemia: leucemia mieloide aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia linfocítica aguda e leucemia linfocítica crônica. 

Leucemia é, então, um grupo de cânceres que afetam as linhagens de glóbulos brancos (leucócitos) do sangue, prejudicando a defesa do organismo. 

Na leucemia, os leucócitos cancerígenos são produzidos de modo descontrolado na medula óssea, reduzindo o espaço para a produção de outras células, como os glóbulos vermelhos, o que desencadeia um quadro de anemia.

Além disso, a multiplicação descontrolada dos leucócitos cancerígenos faz com que muitas células imaturas (blastos) caiam na corrente sanguínea, o que causa os sintomas mais agressivos (agudos) da doença.

Os tipos crônicos de leucemia geralmente não apresentam sintomas ou eles são muito inespecíficos, por exemplo, a pessoa se sente mais cansada ou tem uma febre que surge no final do dia e suores noturnos. 

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Já os tipos agudos de leucemia tendem a apresentar sintomas mais graves, típicos de um quadro de anemia e de redução na contagem de plaquetas. 

Veja quais são os primeiros sintomas de leucemia em adultos e crianças, como é feito o diagnóstico e quais são as possibilidades de tratamento deste tipo de câncer. 

Primeiros sintomas de leucemia

Anemia
A fraqueza e o cansaço são sintomas da leucemia

Os sintomas de leucemia podem variar de acordo com o tipo de evolução da doença (aguda ou crônica), o tipo de célula afetada, idade da pessoa acometida e a atividade de seu sistema imunológico. 

Mas no geral, os primeiros sintomas de leucemia apresentados são: 

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Sintomas de leucemia em crianças

Assim como os adultos, as crianças também podem desenvolver leucemia. O tipo de leucemia mais comum na infância é a leucemia linfoide aguda que, apesar de preocupante, apresenta altíssimas taxas de cura (90%), quando diagnosticada e tratada adequadamente. 

Para isso, é preciso que os pais ou responsáveis fiquem atentos aos seguintes sinais de leucemia nas crianças:

  • A criança ou o bebê parece sempre cansado, evitando caminhar, brincar e engatinhar. 
  • Aparecimento de manchas roxas ou vermelhas na pele sem razão aparente.

O que causa a leucemia

Não existe uma causa relacionada diretamente com a leucemia, como há entre o cigarro e o câncer de pulmão, por exemplo. 

Existem fatores de risco que estão associados à maior probabilidade de uma pessoa desenvolver esse tipo de câncer. 

O cigarro é uma delas, assim como a exposição direta ou manipulação de pesticidas, agrotóxicos, derivados de petróleo e radiação. O fator genético também parece estar presente, mas os casos de hereditariedade são muito raros. 

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O fato de uma pessoa já ter feito tratamento para outro tipo de câncer com quimioterapia ou radioterapia também a deixa mais suscetível à leucemia, pois as substâncias químicas e a radiação usadas podem causar mutações no DNA de células sanguíneas, apesar de parecer contraditório. 

Diagnóstico de leucemia

Como as leucemias crônicas quase não apresentam sintomas e, quando apresentam são inespecíficos, as pessoas normalmente descobrem o problema de saúde em exames de sangue de rotina

Já os tipos agudos, que manifestam sintomas mais graves, são mais fáceis de serem diagnosticados, uma vez que chamam a atenção da pessoa para buscar ajuda médica. 

O principal exame usado no diagnóstico da leucemia é o hemograma (exame de sangue), com o qual é possível verificar se a contagem de glóbulos brancos está alta no sangue e se isso é acompanhado de uma redução na contagem de glóbulos vermelhos e de plaquetas. 

As células sanguíneas, principalmente os glóbulos brancos, são analisados em microscópio para verificar se há alguma mudança no formato e tamanho, que seja sugestiva de uma alteração no funcionamento da medula óssea. A presença de muitas células imaturas (blastos) é um sinal de mau funcionamento da medula óssea.  

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O exame mais específico que serve para avaliar o funcionamento da medula óssea é o mielograma, no qual se faz uma punção aspirativa da medula óssea para a retirada de um líquido contendo as células produzidas na medula. 

Elas são analisadas em microscópio, para o médico ou médica verificar se a medula está produzindo mais ou menos células sanguíneas e seu nível de maturação, bem como o tipo de célula que se encontra com padrões anormais e que está prejudicando a produção e maturação de outras células sanguíneas.

A biópsia da medula óssea é o exame definitivo para o diagnóstico de leucemia e para a determinação do estadiamento (extensão e local) do câncer.   

Tratamentos para leucemia

Tratamento de leucemia
A quimioterapia é o tratamento mais conhecido relacionado à leucemia, mas não o único

O tratamento da leucemia varia de acordo com o tipo, podendo ser por:

  • Quimioterapia.
  • Radioterapia.
  • Imunoterapia.
  • Terapia-alvo.
  • Terapia com células geneticamente modificadas.
  • Transplante de medula óssea.

O transplante de medula óssea é um tratamento muito importante, pois pode curar a leucemia em pacientes que não responderam bem à quimioterapia, radioterapia e às outras terapias convencionais. 

No transplante de medula óssea, a pessoa é submetida a uma quimioterapia ou radioterapia para eliminar todas as células cancerígenas e, então, recebe novas células que podem vir da medula óssea, do sangue periférico ou de um cordão umbilical. 

As células do doador ou doadora são inseridas na veia da pessoa com leucemia e se direcionam até a sua medula óssea, onde darão origem a novas células sanguíneas não cancerígenas.  

Fontes e referências adicionais

Você já suspeitou de leucemia por apresentar algum dos sintomas citados? Quais? Qual especialidade médica você procurou após ter essa suspeita? Comente abaixo! 

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Sobre Dr. Lucio Pacheco

Dr. Lucio Pacheco é Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral - CRM 597798 RJ/ CBCD. Formou-se em Medicina pela UFRJ em 1994. Em 1996 fez um curso de aperfeiçoamento em transplantes no Hospital Paul Brousse, da Universidade de Paris-Sud, um dos mais especializados na Europa. Concluiu o mestrado em Medicina (Cirurgia Geral) em 2000 e o Doutorado em Medicina (Clinica Médica) pela UFRJ em 2010. Dr. Lucio Pacheco é autor de diversos livros e artigos sobre transplante de fígado. Atualmente é médico-cirurgião, chefe da equipe de transplante hepático do Hospital Copa Star, Hospital Quinta D'Or e do Hospital Copa D'Or. Além disso é diretor médico do Instituto de Transplantes. Suas áreas de atuação principais são: cirurgia geral, oncologia cirúrgica, hepatologia, e transplante de fígado. Para mais informações, entre em contato.

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