Sergio Hondjakoff, 39 anos, realizou um novo procedimento de transplante capilar. O eterno Cabeção de Malhação, da Globo, já havia passado pelo método há dois anos, mas precisou de uma manutenção.
O ator disse ser um homem vaidoso e, por isso, ficava incomodado com a calvície. “Minha autoestima melhorou muito. Eu sou vaidoso. O artista não pode ter muita vaidade, mas meu cabelo era muito bonito na infância. Conforme fui crescendo, ele foi ficando não tão bom assim”, contou.
“Ainda tive essa calvície causada por fatores externos, entrei em uma de depilar a cabeça, joguei química, então ter esse movimento de cura, diminuir a testa, me dá uma motivação para não ter o pensamento de insatisfação”, explicou, em postagem nas redes sociais da clínica onde realizou o procedimento.
No procedimento, o cabelo do próprio paciente é retirado do couro (área doadora) na hora da cirurgia e implantado, fio a fio, nos folículos (onde nasce cada um deles) na área careca. A técnica já foi realizada por outros famosos, como Diogo Nogueira, Marcello Antony, Malvino Salvador, Felipe Roque, Guilherme Fontes e Sergio Guizé.
Sobriedade
Dois anos após se livrar do vício, Sergio Hondjakoff disse estar envergonhado de tudo o que passou. “A droga me fez largar a leitura, os estudos. Em um determinado momento da minha vida, queria abandonar a carreira artística e entrar para uma faculdade. Adoro ciências exatas. Mas não consegui”, lamentou em entrevista ao gshow.
“Comecei a ter síndrome do pânico e predisposição à esquizofrenia. Me afastei dos amigos, não conseguia namorar e, hoje, lembrar o que passei encarcerado em uma clínica de reabilitação, me incentiva a me manter cada vez mais longe das drogas”, avaliou.
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Atualmente, Hondjakoff recuperou o hábito da leitura, está se reaproximando dos fãs e amigos e quer construir uma relação saudável e “generosa”, como o próprio ator define, com a mãe de seu filho, Danielle.
O artista também pretende virar um mentor para quem está passando pelo mesmo que ele já enfrentou. “Contribuo falando da minha experiência empírica e me mantendo sóbrio, mas ainda quero fazer mais que isso. Têm questões políticas que ainda preciso ter embasamento, encontrar meu posicionamento e minha narrativa”, disse.
“Nessas ‘rehabs‘ intensivas que passei de 2016 para cá, conheci terapeutas que me emocionaram com suas palestras falando sobre a causa social da dependência química”, declarou ao site f5.
Engajado, Sergio sonha com instituições públicas adequadas que possam receber e tratar adictos. Segundo ele, existe uma proliferação de clínicas particulares e muitas “deixam a desejar em aspectos como acolhimento”.
“Muitas ainda têm aquela filosofia: ‘Se o cara aprontou e a família internou, ele tem que passar um veneno lá dentro para andar na linha’. Mas não deveria ser assim. O tratamento deveria despertar no adicto o real desejo de permanecer limpo”, pontuou.