Thalita Rebouças, 49 anos, dividiu com seus seguidores as dificuldades que enfrentou após ser diagnosticada com lesão por esforço repetitivo (LER). O quadro causava muitas dores na escritora.
A autora, com 22 anos de carreira e 25 livros publicados, se emocionou ao contar que estava curada e admitiu que chegou a acreditar que não se recuperaria.
“Vim dividir uma coisa tão bacana, que pode inspirar outras pessoas a entenderam o tal do ‘tudo passa’. Sou escritora, nunca trabalhei tanto, estou trabalhando muito e escrevendo muito todos os dias”, explicou em posts feitos em seu Instagram.
“Desenvolvi a tal lesão do esforço repetitivo e tenho um time muito poderoso, de meninas super poderosas, que me ajudam há alguns meses a fortalecer”, acrescentou.
“É tão legal voltar a malhar, ver que estou com muquinho, que estou sem dor. Posso exercer meu ofício sem dor. Chorei muito com a sensação de que não ia ficar boa nunca, mas passa. Tudo passa”, declarou.
Os principais sintomas do problema de saúde são dor localizada, irradiada ou generalizada, desconforto, fadiga e sensação de peso, principalmente em membros inferiores e coluna vertebral.
A LER afeta o sistema musculoesquelético e nervoso dos pacientes, de acordo com o Ministério da Saúde.
Ela pode ser mantida, causada ou agravada pelo trabalho e atinge diversas categorias profissionais. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acompanhamento e tratamento. Saiba mais: Lesão por esforço repetitivo – Como tratar e como prevenir.
Maturidade
Em revista recente, Thalita refletiu sobre o etarismo, mas afirmou não se abalar. “Já sofri muito comentário etarista nas redes, me chamando de velha, dizendo que eu não deveria usar short curto, por exemplo. Aprendi a lidar com isso, e garanto que gosto mais de mim hoje do que aos 25”, afirmou em entrevista à Veja.
“A maturidade me trouxe paz. Quando eu tinha 20, 30 anos, não gostava do meu corpo. Hoje, olho para trás e vejo que era uma insegurança boba e triste. Eu não troco a cabeça que tenho hoje pela bunda cheia de colágeno que eu tinha aos 20”, reforçou.
Já à Vogue, Thalita admitiu que tinha muitas inseguranças sobre seu trabalho e sofreu de síndrome do impostor. Sobre a aparência, ela voltou a reforçar que passou por um período turbulento.
“Eu tinha muita insegurança com o meu corpo. A maturidade me fez amar o meu corpo. Eu amo o meu corpo como nunca amei. Isso é uma conquista da maturidade”, avaliou.
“Quando eu era mais nova eu tinha o espelho distorcido. Eu me via de um jeito horroroso. Hoje, quando vejo uma foto minha com 18 anos, penso ‘Como assim eu me achava horrorosa?’ Não era o meu corpo, era a minha cabeça”, contou.
“É impressionante o que a cabeça faz com a gente. Até os 26 anos, eu me achava horrorosa. Eu me lembro que eu odiava me ver nas entrevistas. Eu me achava desproporcional: pescoçuda, cabeçuda, braço pequeno. Que tristeza”, listou, então.