Setembro é o mês dedicado à conscientização sobre o Aneurisma Cerebral, uma condição potencialmente perigosa caracterizada pela dilatação de uma artéria no cérebro. Essa dilatação cria uma espécie de bolsa que pode se romper, levando a sérios problemas de saúde.
Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, fatores de risco significativos para o desenvolvimento de aneurismas incluem hipertensão arterial e tabagismo. Além disso, diabetes e aumento do colesterol também podem contribuir para o surgimento dessa condição.
O fator genético também desempenha um papel crucial, conforme ressalta o médico. Familiares de primeiro grau de pacientes com aneurisma cerebral, especialmente aqueles que já sofreram rupturas, devem se submeter a exames para avaliar os riscos de desenvolver a condição.
Quais os sintomas dessa condição?
Quanto aos sintomas, a prevenção por meio de exames médicos é vital, uma vez que aneurismas não rompidos geralmente não causam sintomas perceptíveis. O médico explica que em casos de aneurismas de grande dimensão, que funcionam como tumores e podem pressionar as estruturas cerebrais, o paciente pode apresentar dor de cabeça e alguma alteração sensitiva ou motora.
No caso de ruptura do aneurisma, a situação muda drasticamente, destaca Victor Hugo. O especialista enfatiza que o primeiro sintoma de um aneurisma rompido é uma dor de cabeça súbita e intensa, frequentemente descrita como a pior dor de cabeça já experimentada, acompanhada de outras mudanças neurológicas, como sonolência, convulsões possíveis, diminuição do nível de consciência e, em muitos casos, coma.
Espíndola ressalta que o paciente em tal cenário enfrenta uma situação extremamente grave. A taxa de mortalidade associada a um aneurisma rompido (conhecido como aneurisma roto) é em torno de 30%.
Portanto, a conscientização, prevenção e busca por tratamento adequado são cruciais para garantir a saúde cerebral e o bem-estar geral. Mantenha-se informada sobre esses aspectos importantes para uma vida saudável e ativa.