Como as vacinas protegem contra as novas variantes do coronavírus

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Com as novas mutações, o novo coronavírus causa ainda mais estragos. De acordo com estudos preliminares, estas variantes são mais infecciosas que o vírus original.

Os cientistas agora procuram compreender qual a gravidade destas variantes e como elas reagem às vacinas que já existem contra o vírus, já que a população está apreensiva com as notícias sobre estas novas mutações.

Pensando nisso, trouxemos algumas informações importantes para ajudar você a entender quais são as variações mais preocupantes do novo coronavírus e como as vacinas podem funcionar em relação a estas variantes.

Conheça as principais variantes do novo coronavírus

Existem diversas variantes e milhares de modificações do vírus. Apesar disto, os cientistas estão preocupados com algumas em específico, como, por exemplo, a variante do Reino Unido. Esta variante britânica do novo coronavírus já se espalhou para mais de 50 países.

Do mesmo modo, a variante da África do Sul é uma das mais perigosas e já está presente em pelo menos 20 outros países.

Há, ainda, a variante brasileira da COVID-19. Esta variação também se espalha mais rapidamente.

De acordo com os especialistas, é normal novas variantes se desenvolverem porque todos os vírus se modificam à medida que fazem cópias de si mesmos para se espalhar e prosperar.

Mas afinal, estas variações são mais perigosas?

Muitas dessas mutações são irrelevantes. Segundo os especialistas, algumas são até prejudiciais à sobrevivência do vírus. Por outro lado, é preciso estar atento, já que algumas delas tornam a doença mais infecciosa.

Apesar da preocupação, os especialistas acreditam que não há evidências de que estas mutações causam um quadro mais grave. Da mesma forma que a versão original, pessoas idosas ou com problemas de saúde subjacentes possuem um risco maior de se infectar gravemente.

De acordo com alguns estudos, a variante do Reino Unido apresenta um risco 30% maior de morte. No entanto, conforme os chefes da pesquisa, a evidência não é forte e os dados ainda são incertos.

Por fim, como as novas variantes se espalham mais facilmente, é importante manter os cuidados originais para não se infectar.

Variações permitem a ligação mais rápida às células

Embora não exista uma modificação na gravidade da doença, as variantes do Reino Unido, África do Sul e Brasil são muito mais contagiosas.

Conforme os especialistas, isso ocorre porque elas alteraram sua proteína de pico, ou seja, a parte do vírus que se liga às células humanas. Como resultado, elas infectam as células e se espalham mais rapidamente.

Por exemplo, especialistas acreditam que a cepa do Reino Unido ou “Kent”, é 70% mais transmissível ou infecciosa. A última pesquisa da Public Health England apontou que ela é cerca de 30% a 50% mais rápida para infectar que o vírus original.

Entenda como as vacinas agem nestas modificações

vacina

Os pesquisadores já informaram que farão vacinas para estas novas variantes rapidamente se for necessário. Apesar disso, os especialistas estão confiantes quanto às que já existem.

De acordo com as organizações de saúde, embora elas não sejam tão eficazes para estas novas variantes, ainda funcionam para proteger contra elas.

Por exemplo, os primeiros resultados sugerem que a vacina da Pfizer protege contra as novas variantes, mas é ligeiramente menos eficaz.

Já dados da equipe da vacina de Oxford-AstraZeneca apontam que ela protege de forma similar contra a infecção do Reino Unido e, apesar de menos eficaz, também combate a infecção da variante sul africana.

Proteja-se contra as novas variantes

Primeiramente, é importante que você saiba que as atitudes de proteção devem permanecer e que elas servem para qualquer variante.

Isso significa manter o distanciamento social, utilizar máscara, lavar sempre as mãos com água e sabão e utilizar álcool gel.

Você já tomou a vacina? Já teve contato com estas novas variantes do novo coronavírus? Conte para a gente nos comentários!

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