COVID-19 pode ser pior para quem tem problemas de colesterol

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pessoas com 60 anos ou mais e quem sofre com problemas de saúde preexistentes têm maior risco de desenvolver um problema grave em decorrência da COVID-19.

A lista desses problemas inclui pressão alta, problemas cardíacos e pulmonares, diabetes, câncer e obesidade. No entanto, um estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, apontou que o colesterol aparentemente pode aumentar a infectividade do novo coronavírus.

Isso explicaria por qual motivo as pessoas com problemas de colesterol também correm o risco de desenvolver problemas graves se pegarem a COVID-19.

Originalmente, o estudo que saiu no jornal da Sociedade Química Alemã Angewandte Chemie realizou simulações para verificar quais compostos poderiam se ligar à proteína spike viral do novo coronavírus, reduzindo a sua infectividade.

A saber, o novo coronavírus utiliza justamente a sua proteína spike viral para se ligar às células do organismo e para penetrá-las.

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Os pesquisadores apontaram que níveis altos de colesterol podem se ligar, porém, ter um efeito desestabilizador no bloqueio da configuração da spike. Como resultado, isso favorece a abertura e uma configuração mais infecciosa, observaram os pesquisadores.

Portanto, temos aí mais um motivo para cuidar da saúde e ter uma alimentação de qualidade para evitar desenvolver problemas de colesterol. Quem já sofre com a condição deve seguir direito o tratamento médico para manter seu problema sob controle.

Vale lembrar que, além desse risco que a pesquisa associou à COVID-19, ter colesterol alto também pode gerar outras complicações para a saúde. Por exemplo, angina (dor no peito), ataque no coração e acidente vascular cerebral.

Estudo também avaliou comportamento das vitaminas

Vitaminas

Em suas simulações, os pesquisadores também projetaram que as vitaminas solúveis em gorduras, vitamina A, vitamina D e vitamina K, se ligam ao spike, podendo torná-lo menos capaz para infectar as células.

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Uma das autoras do estudo, a pesquisadora associada sênior da Escola de Bioquímica da Universidade de Bristol, Deborah Shoemark, destacou que a obesidade é um grande fator de risco para a COVID-19 severa e que a vitamina D costuma se acumular no tecido adiposo.

“Isso pode diminuir a quantidade de vitamina D disponível aos indivíduos obesos. Países nos quais algumas dessas deficiências de vitaminais são mais comuns também sofreram seriamente no curso da pandemia”, afirmou.

As simulações computacionais da pesquisa também mostraram que o ácido linoleico pode ajudar a estabilizar a forma fechada da proteína spike do novo coronavírus.

De acordo com Shoemark, sua pesquisa sugere que ter deficiência das vitaminas acima ou de ácidos graxos como o ácido linoleico pode tornar mais fácil para o vírus infectar o organismo.

Mas cuidado: não se precipite!

Isso não significa que ter bons níveis de ácido linoleico, vitamina A, vitamina D e vitamina K impeça uma pessoa de pegar o novo coronavírus ou de ter um caso grave de COVID-19. Além disso, o estudo não provou que esses compostos sejam capazes de curar a doença.

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Aliás, ainda não se comprovou uma cura para a COVID-19. Ao mesmo tempo, a maneira mais garantida de prevenir-se contra a infecção pelo novo coronavírus é obedecer aos cuidados já conhecidos contra o vírus.

Por exemplo, lavar bem as mãos ou passar álcool em gel com frequência, manter pelo menos dois metros de distância de outras pessoas, usar máscaras faciais, não compartilhar objetos pessoais, entre outros cuidados de prevenção.

Assim, a lição que podemos tirar das simulações da pesquisa é que devemos nos alimentar de maneira saudável para garantir um fornecimento suficiente desses compostos ao organismo. Mas que isso não torna alguém imune contra o novo coronavírus.

Conheça então os alimentos que contêm ácido linoleico, assim como as fontes de vitamina A, as fontes de vitamina D e de vitamina K.

Mas antes de usar suplementos vitamínicos, consulte o médico, para saber se o produto é realmente necessário e conhecer a dose adequada e segura para você.

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Ficou preocupado com o colesterol? Então, conheça no vídeo da nossa nutricionista alguns sinais que o corpo pode dar quando o colesterol aumenta:

Fontes e Referências Adicionais

Você tem problemas de colesterol? Tem se cuidado melhor durante pandemia? Conte para nós nos comentários!

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