Mudanças no comportamento do filho ligaram o alerta de uma mãe. Carly, 27 anos, ficou preocupada com as dores de cabeça e o cansaço persistente da criança, que eram mais intensos no final do dia. Ele também estava irritadiço. Isso resultou na descoberta de que o menino tinha um tumor.
Inicialmente, o garotinho Mason MacKenzie, oito anos, foi levado a uma consulta de rotina ao oftalmologista, que minimizou os sintomas e recomendou somente um acompanhamento.
A mãe do menino não se deu por convencida e continuou a buscar ajuda médica. Carly insistiu em uma avaliação completa e foi com Mason ao hospital, onde uma ressonância magnética foi realizada apenas dois dias depois. O exame revelou um tumor cancerígeno em estágio inicial no lado esquerdo do cérebro.
“Os médicos disseram que se tivéssemos esperado só mais algumas semanas, estaríamos contando uma história muito diferente”, relembrou Carly ao jornal Mirror.
A insistência da mãe foi crucial para garantir o tratamento precoce e, assim, o sucesso da cirurgia de Mason. O tumor era do tamanho de uma uva e foi removido em março, antes que começasse a comprometer outras funções do cérebro.
Nos primeiros dias, o menino enfrentou algumas dificuldades, mas se recuperou rapidamente do procedimento. “Ele deveria ficar hospitalizado por até dois meses, mas no quinto dia já teve alta”, contou Carly.
Após a cirurgia, Mason passou por seis meses de quimioterapia intensiva, a última sessão aconteceu em outubro, com diferentes tipos de tratamento.
A família comemora a fase de remissão do câncer e aguarda uma nova varredura, que será feita após o Natal, para verificar se o menino está, enfim, livre da doença.
“Durante nossa reunião de fim de tratamento, o oncologista de Mason disse que a consulta com o oftalmologista salvou sua vida”, afirmou Carly, emocionada. Veja também: Bebê aparece com olho roxo e médicos descobrem câncer avançado.
No entanto, a mulher reconheceu que a batalha ainda não chegou ao fim e o futuro de Mason será determinado apenas depois do resultado dos próximos exames. Entretanto, ela celebrou o fato do pequeno estar livre do tratamento, ao menos por enquanto.
Durante esse tempo de espera, Mason e Carly já se preparam para as festas de fim de ano. “Não posso prometer a Mason que ele nunca mais precisará de tratamento, mas é bom vê-lo bem agora. Ele está forte, e para nós, isso já é uma vitória imensa”, concluiu.
A mãe, que trabalha como profissional de apoio a vítimas de abuso doméstico, acredita que a experiência reforçou a importância de ouvir o próprio instinto, especialmente quando se refere aos cuidados com os filhos. As informações são da Revista Crescer.