Mel de formiga ajuda a tratar infecções fúngicas

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Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, está inovando no campo dos tratamentos contra infecções causadas por bactérias e fungos ao estudar as propriedades do mel produzido pelas formigas australianas, conhecidas cientificamente como Camponotus inflatus.

Os cientistas identificaram que os insetos são coletores do néctar, usado por centenas de anos pelas comunidades indígenas para tratar dores de garganta, feridas e úlceras de pele. Agora, esse conhecimento ancestral ganha novos ares com a pesquisa realizada em laboratório.

As colônias dessas formigas contam com um grupo formado por formigas operárias comuns e um grupo especializado de operárias chamadas de repletas. Os animais coletam néctar para armazenar em seus abdômens estendidos, conferindo-lhes uma tonalidade acastanhada característica.

O estudo

Vista superior da tigela com mel.
Há tempos, o mel é usado como remédio caseiro

No experimento, que foi realizado em laboratório, os pesquisadores expuseram diferentes dosagens do mel australiano a uma variedade de patógenos (agentes causadores de doenças) bacterianos e fúngicos. 

Os resultados indicaram que uma mistura de água com 8% do mel foi capaz de matar a bactéria Staphylococcus aureus, considerada uma das principais causas de infecções de pele e que também pode provocar a pneumonia ou entrar no sangue, ossos ou articulações.

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Além disso, uma concentração de 16% do mel mostrou que consegue eliminar fungos como o Aspergillus fumigatus e o Cryptococcus deuterrogattii, relacionados a complicações médicas.

Menos eficaz que o mel de abelha

Apesar dos resultados promissores, quando comparado a néctares produzidos pelas abelhas, conhecidos por suas propriedades antimicrobianas, como o famoso Mel de Manuka, o mel de formiga apresenta-se menos eficaz.

Essa diferença de eficácia é atribuída à presença do peróxido de hidrogênio no mel de abelha, substância que é associada por estudiosos da área como a fonte da sua ação antimicrobiana.

Já o mel produzido pelas formigas contém uma quantidade muito menor dessa molécula, o que, de acordo com o estudo, sugere que há nele algo de quimicamente único.

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Assim, os próximos passos da equipe incluem identificar e replicar os compostos ativos do mel de formiga para o uso em tratamentos. As informações são de O Globo.

O que mais chamou a sua atenção no estudo? Já conhecia o mel de formiga? Comente abaixo!

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