Em seu perfil no Instagram, Alexandra de Oliveira deixa claro que realizou uma cirurgia bariátrica aos 26 anos, no entanto, atualmente, ela se arrepende de ter se submetido ao procedimento.
A mulher de 1,78 m já pesou 148 kg, quando decidiu passar pela cirurgia. Desde então, a mineira diz ter desenvolvido transtornos psiquiátricos, como compulsão.

Atualmente, ela pesa 48 kg e relata o arrependimento de ter passado pelo procedimento cirúrgico: “Há 13 anos eu só vivo de líquidos. Eu só quero reverter essa cirurgia, nunca mais eu fui a mesma. Deixei de comer, mas vieram todos os outros vícios atrás, porque a gente troca um vício pelo outro”, disse.
“Eu troquei o vício em comida por compras, por remédios… Eu gasto R$ 3 mil de medicamento todo mês. Tenho que engordar 30 kg”, lamentou, em uma publicação recente em seu Instagram.
A mulher também não incentiva seus seguidores a recorrerem ao método: “Essa cirurgia não é o meio mais fácil para emagrecer. Nunca foi. Arrancar um órgão do corpo vai fazer falta para a pessoa”.
Oliveira começou a ganhar peso na adolescência e fez dietas para emagrecer, ela até conseguia perder gordura, mas logo voltava a ganhar. Cansada, se submeteu à cirurgia. “Acordei no hospital vomitando sangue, mas o médico disse que era normal. Tive alta três dias depois, mas o vômito continuava”, relatou.
Durante o primeiro mês, eu passava mal até tomando água. O médico me receitou Plasil e eu praticamente só dormia. Quarenta dias depois da operação, eu tinha perdido 40 kg”, contou à revista Marie Claire.
Devido aos enjoos fortes, Alexandra não conseguia se alimentar e começou a se sentir fraca, a ponto de ficar com os joelhos bambos ao caminhar. Mesmo agora, 13 anos após a cirurgia, a náusea ainda não passou completamente, disse a mulher. Ademais, ela sofre de dores crônicas, percebeu o cabelo enfraquecido e chegou a perder dentes por falta de cálcio no organismo.
A mineira também sofreu com grande impacto psicológico: “Depois da cirurgia, eu desenvolvi transtornos mentais, entre eles a compulsão por sexo, compras e remédios. Antes da bariátrica, era até difícil eu fazer sexo. Depois, comecei a frequentar casa de swing e sair com homens que eu nem conhecia. Eu entrava na internet para caçar”.
O vício em sexo passou com o tempo, mas foi substituído pela compulsão por compras. “Eu gastava em um dia 20 mil reais em óculos. Eu não comprava só um, eram oito de uma vez. Cheguei a roubar dinheiro do meu pai para sustentar meu vício. Gastei tanto dinheiro que perdi uma casa”, listou.
A compulsão mais preocupante, no entanto, é a por remédios: “Tomo diariamente até uns 80 comprimidos, por conta própria. Anti-inflamatório, analgésico, antibiótico… O médico falou que eu vou sofrer infarto e não vai demorar”.