Cigarro eletrônico é menos viciante que o comum?

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Será que o cigarro eletrônico é realmente menos prejudicial à saúde do que o cigarro comum?  E será que também é menos viciante?

É cada vez mais comum nos depararmos com jovens fumando cigarros eletrônicos, ou vapepod ou pendrive, como também são chamados no Brasil. De acordo com pesquisas, aproximadamente, um a cada quatro jovens de 18 a 24 anos fumou um dispositivo eletrônico no país no ano passado.

Vaping
Ainda que tenham se popularizado, os cigarros eletrônicos não são inofensivos

A verdade é que houve um trabalho de marketing muito poderoso em cima dos cigarros eletrônicos, defendendo a ideia de que eles são uma alternativa menos nociva ao cigarro comum.

Mas, na realidade, os cigarros eletrônicos também entregam nicotina, só que em forma de aerossol, com dosagens que variam e que podem chegar até a ser 18 vezes maior do que a de um cigarro convencional. 

Porém, não é só isso, além da nicotina os cigarros eletrônicos possuem aromatizantes, permitindo que tenham diversos sabores, os tornando ainda mais atrativos para jovens.

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Mesmo que os danos a longo prazo ainda não possam ser apontados, por serem produtos relativamente novos, pesquisas apontam a relação dos vapes com hipertensão e risco de infarto, diversos tipos de câncer, diabetes, entre outros problemas de saúde.

Por fim, por suas características, o vape permite mais tragadas e usos mais frequentes que o cigarro comum, o que o torna mais viciante. O fato é que o cigarro eletrônico vicia tanto quanto o cigarro comum, por conta da nicotina, e prejudica a saúde tanto ou mais do que o tabaco.

Cigarro eletrônico
O vape também é viciante

O que é ainda mais preocupante é que, segundo especialistas, há uma dificuldade maior ao tentar cessar o uso dos cigarros eletrônicos, e isso por causa da alta taxa de nicotina inalada.

O uso repetido do vape ao longo do dia torna ainda mais fácil a sua dependência e a sua suspensão muito mais complexa, quando comparada a de alguém que fuma de um a dois cigarros comuns diariamente. 

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A complexidade em conseguir parar de fumar se deve a fatores psicológicos, consumo diário e grau de dependência. Assim, o tratamento deve ser orientado por especialista e individualizado. 

Riscos além da dependência

Embora muitos usuários acreditem que o vape seja composto apenas por nicotina e vapor d’água e, por isso, achem que é uma opção mais saudável que o cigarro tradicional, na verdade, ele possui mais de 2 mil substâncias.

Entre elas, metais pesados com potencial cancerígeno, que podem elevar o risco de doenças cardiovasculares, enfermidades respiratórias, dependência química, além de transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade.

Você ou alguém que você conhece já usou cigarro eletrônico? Sentiu que ele vicia ou experimentou outros efeitos negativos? Comente abaixo!

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