“Sem música a vida não faria sentido”. Recentemente, uma nova técnica e forma de terapia está comprovando esta teoria do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Esta técnica é a musicoterapia.
A musicoterapia é uma forma de ajudar os pacientes a lidar com o estresse e promover a cura utilizando técnicas musicais. Esta nova técnica é usada, inclusive, em tratamentos direcionados para a asma, o autismo e a depressão.
Aliás, a musicoterapia recentemente se tornou uma opção até mesmo para tratamento de distúrbios cerebrais, como Doença de Parkinson, doença de Alzheimer, epilepsia e derrame.
Entenda como funciona a musicoterapia e seus benefícios. Saiba o que os especialistas tem a dizer sobre o assunto e se esta não pode ser uma das opções de tratamento para você.
Compreenda como funciona a musicoterapia
Os especialistas acreditam que a música possui um impacto em nossas emoções, influencia o bem estar emocional e até mesmo a saúde física.
Embora as terapias musicais raramente sejam tratamentos isolados, elas são cada vez mais usadas como auxiliares e coadjuvantes de outras formas de tratamento médico.
De acordo com alguns psiquiatras, a musicoterapia ajuda as pessoas a lidar com o estresse e mobilizar a capacidade de cura do próprio corpo.
Ou seja, a musicoterapia nada mais é do que a prática com a música no contexto clínico.
É um tipo de terapia em que um especialista irá utilizar de instrumentos, sensações musicais e brincadeiras envolvendo a música para ajudar em um tratamento. Pode-se realizar prática com apenas um paciente ou em grupos.
Prática oferece diversos benefícios
De acordo com alguns estudos, a musicoterapia pode ajudar o seu sistema circulatório porque melhora a frequência cardíaca. Do mesmo modo, ela regula a pressão de pacientes portadores de doença arterial coronária.
Além disso, ela pode regular sua frequência respiratória e se mostrou uma ótima opção em tratamentos contra ansiedade, depressão e outros transtornos psiquiátricos.
A musicoterapia ainda pode ser uma ótima opção para transtornos neurológicos. Por exemplo, ela já se mostrou eficaz em pacientes com Mal de Alzheimer e outros tipos de doenças neurodegenerativas e até mesmo com pacientes que sofreram AVCs.
Por fim, ela pode ajudar para melhorar a interação e as habilidades comunicacionais e sociais dos pacientes.
Pesquisas apontam benefícios em pacientes no pós operatório
A musicoterapia não é apenas uma ótima forma de regular o humor. Um crescente corpo de pesquisas sugere que a música tocada em um ambiente terapêutico tem benefícios médicos que podem ser observados facilmente.
Aqueles que se submetem à terapia parecem precisar de menos remédios para ansiedade e, às vezes, nem precisam mais deles, conforme explicou Jerry Liu, professor assistente de oncologia de radiação na Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai.
Um estudo conduzido pela Universidade McGill em 2013 demonstrou que ouvir música era mais eficaz do que medicamentos prescritos para reduzir a ansiedade antes de uma cirurgia.
A música relaxa os pacientes e os deixa sem efeitos colaterais indesejados, disse o Dr. Manjeet Chadha, diretor de oncologia de radiação no Mount Sinai Downtown, em Nova York.
A música também possibilita maiores chances de sucesso para a recuperação após a cirurgia. De acordo com um estudo publicado no The Lancet em 2015, a música reduziu a dor e a ansiedade pós-operatórias.
Curiosamente, eles também descobriram que a música era eficaz mesmo quando os pacientes estavam sob anestesia geral.
Em suma, a música, com todo seu impacto positivo na nossa saúde, pode ser uma aliada importante de diversas terapias.
Você já conhecia a musicoterapia? A música afeta o seu bem estar? Comente abaixo.
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