A atriz Deborah Secco, de 43 anos, relatou em entrevista à RedeTV!, que lida com uma condição que afeta os seus cabelos e que trata o problema desde quando era mais nova: a alopecia androgenética, condição que também é conhecida como calvície.
Deborah contou que sempre teve pouca quantidade de cabelo e que os seus fios são bem fininhos, comparando-os aos cabelos de bebês. Ela disse ainda que outros membros da família carregam a mesma doença.
O que é alopecia?
A alopecia é a queda de cabelo, que pode ter relação com a saúde física e mental. Por sua vez, a alopecia androgenética ou calvície é considerada a causa mais comum da queda capilar.
A doença atinge tanto homens quanto mulheres, apesar de ser mais comum em homens acima dos 50 anos, principalmente por conta da ação do hormônio di-hidrotestosterona (DHT), que afina os fios progressivamente até que eles começam a cair.
Mesmo que as mulheres também produzam DHT, os hormônios femininos estrogênio e progesterona agem como protetores dos folículos contra a ação do DHT. É por isso que é menos comum ver mulheres que com calvície.
As áreas frontais, conhecida como “entrada”, e a parte alta atrás da cabeça são as áreas masculinas mais afetadas. Já nas mulheres, é comum que o cabelo fique ralo, principalmente na região superior da cabeça. Mas, ainda é comum uma perda difusa, que acaba deixando todo o couro cabeludo mais visível.
Causas de alopecia
Por algum tempo, a condição foi atribuída ao envelhecimento, no entanto, hoje já se sabe que é uma doença de origem genética, podendo ser herdada tanto da mãe quanto do pai.
Ainda não há um acordo entre os especialistas sobre o que a provoca, nem quanto ao período em que ela ocorre: a miniaturização, ou processo responsável pela perda dos fios na alopecia androgenética. pode iniciar na adolescência e se tornar mais evidente na fase adulta.
Algumas pesquisas apontam que o estresse provoca essa alteração no ciclo de vida dos fios, que vai encurtando e, por se tornar cada vez mais fino, não atinge a espessura e comprimento que deveria. Já outros estudos associam os processos inflamatórias nos folículos como a causa do problema.
Tratamento
A doença é tratada de forma individualizada e varia conforme alguns fatores, como o grau da alopecia, se a mulher pretende engravidar ou se já passou pela menopausa.
O tratamento pode incluir medicamentos como minoxidil, finasterida e dutasterida, injeções diretamente no couro cabeludo e laser. O mais importante é seguir as orientações médicas e não se submeter a indicações de produtos vindo de influenciadores digitais. As informações são do VivaBem UOL.