Dismenorreia: o que é, tipos, causas e como tratar 

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Dismenorreia é o termo técnico usado para cólicas menstruais. A dor na parte inferior do abdômen é desencadeada antes ou durante a menstruação. Em algumas mulheres ela é leve e irritante, enquanto que em outras, pode ser muito intensa e interferir nas atividades diárias.

Outros sintomas podem acompanhar a dismenorreia, como náuseas, dores de cabeça, tontura, cansaço, dor pélvica, dor na lombar e dor nas pernas. Portanto, esse sintoma pode ter um forte impacto na vida de muitas mulheres, podendo resultar em má qualidade de sono, menor desempenho acadêmico em adolescentes e efeitos negativos na saúde mental, como ansiedade e depressão.

Alguns fatores de risco representam um maior índice de dismenorreia, incluindo o hábito de fumar, ter idade inferior a 30 anos, possuir um fluxo menstrual intenso (SUA) e ciclo irregular.

Ela pode ser aliviada através de medidas como o uso de compressas quentes, AINEs (anti-inflamatórios não esteroides), realização de massagens e terapias complementares, incluindo aromaterapia e acupuntura.

Tipos de dismenorreia

Dismenorreia
A dismenorreia nada mais é do que a cólica menstrual que tanto atormenta as mulheres

Existem dois tipos de dismenorreia: a primária e a secundária. 

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A dismenorreia primária é caracterizada pelas cólicas menstruais comuns que não estão associadas a doenças. Ela ocorre, geralmente, entre o 1º e 3º dia da menstruação.

Quando a cólica aparece em dias aleatórios e não estão acompanhadas da menstruação, a condição é denominada dismenorreia secundária. Esse tipo está associado a cólicas que indicam alguma doença ou problema de saúde envolvendo o útero, ou a região pélvica. 

Em caso de dismenorreia secundária e cólicas progressivas fora do período menstrual, recomenda-se conversar com o seu ginecologista para investigar a causa. Alguns exames devem ser solicitados para facilitar o diagnóstico, como por exemplo o exame de ultrassom.

O que provoca a dismenorreia?

A principal causa da dismenorreia é a contração do útero durante o período menstrual. Essa contração é gerada pela liberação de hormônios sexuais femininos, as prostaglandinas. Portanto, quanto maior forem os níveis de prostaglandinas, maior será a intensidade das cólicas menstruais.

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Outras causas de dismenorreia, fora do período menstrual, podem estar associadas com problemas de saúde, como:

  • Estenose cervical, a condição onde o cólon do útero é estreito, dificultando a passagem da menstruação e outros fluidos uterinos.
  • Endometriose.
  • Doença inflamatória pélvica (DIP).
  • Miomas, tumores benignos formados por tecido muscular desenvolvidos no útero.
  • Adenomiose, que é o crescimento do tecido endometrial no miométrio, camada do útero anterior ao endométrio.

Alguns fatores de risco são responsáveis por uma maior frequência de cólicas mais intensas, incluindo fumar, ter idade inferior a 30 anos, ter histórico de dismenorreia em outras mulheres na família, sangramento uterino intenso (SUA) e ciclo menstrual irregular.

Leia também: Cólica fora do período menstrual: o que pode ser e o que fazer.

Como tratar a dismenorreia?

Dismenorreia
O uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode ajudar a aliviar as cólicas

O tratamento para dismenorreia vai depender da causa e tipo (dismenorreia primária ou secundária). Casos mais leves de dismenorreia podem ser aliviados com algumas medidas, como:

  • Massagem nas costas e quadril para aliviar a tensão causada pela contração do útero.
  • Uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno, para alívio da cólica. Esse tipo de AINE inibe a liberação das prostaglandinas, portanto, reduz a frequência das contrações que causam a cólica.
  • Evitar hábitos como o fumo e consumo de bebidas alcoólicas
  • Uso de bolsas térmicas mornas na região do abdômen inferior também ajudam a aliviar a dismenorreia.
  • Evitar bebidas que contenham cafeína e alimentos gordurosos, pois são responsáveis por aumentar a produção de prostaglandinas, causando cólicas mais intensas.
  • Repouso no primeiro e segundo dia da menstruação para reduzir a pressão sobre o útero ou quadril. 

Além disso, alguns estudos sugerem que mulheres que praticam exercícios físicos regularmente são mais resistentes à dismenorreia. 

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Se você possui dismenorreia secundária, o tratamento deve envolver soluções para o seu problema de saúde específico. O médico pode recomendar a terapia de reposição hormonal com pílulas anticoncepcionais orais ou, em casos avançados, cirurgias para remoção de tecidos que estejam causando a dor na região pélvica.

Fontes e referências adicionais

Você costuma sentir muitas cólicas menstruais? O que faz para amenizar a dismenorreia? Comente abaixo!

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