Ácido mefenâmico para artrite, artrose e cólica menstrual - Como funciona e para que serve

A dor é um sintoma ao mesmo tempo comum e desagradável, e possui diferentes formas de tratamento, como é o caso do ácido mefenâmico, um medicamento muito recomendado para o alívio de inflamações e outros problemas de saúde.

Mas cada tipo de dor, que pode ser aguda ou crônica, possui um tipo de tratamento específico, o que inclui o uso de anti-inflamatórios e analgésicos.

Assim, neste artigo vamos entender como funciona o ácido mefenâmico, um anti-inflamatório muito usado para o alívio da cólica menstrual e dos sintomas de artrite e artrose, além de conhecer seus efeitos colaterais e contraindicações.

Veja também: Cólica menstrual forte – O que causa, sintomas, como aliviar e remédios

Indicações do ácido mefenâmico

Artrite — O ácido menfenâmico pode ser indicado para dores e inflamações de artrite e artrose

O ácido mefenâmico é um anti-inflamatório não esteroide, usado para o alívio de dores e inflamações.

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Assim, as principais indicações deste medicamento são:

Tratamento da dor aguda e da inflamação relacionadas a quadros de artrites e artroses
Dismenorréia, que é o quadro de dor intensa relacionada à menstruação
Necessidade de redução do fluxo menstrual, ou seja, da quantidade de sangue perdido durante a menstruação
Outros quadros agudos de inflamação, como tendinites
Febres, embora não seja um medicamento de primeira escolha para isso

Porém, o uso do ácido mefenâmico deve ser feito apenas na fase aguda de problemas inflamatórios, e pelo menor tempo possível, uma vez que ele pode causar danos aos rins e a outros órgãos quando usado de forma exagerada.

Como o ácido mefenâmico funciona?

O ácido mefenâmico, bem como outros anti-inflamatórios não esteroides, inibe uma enzima chamada COX, ou cicloxigenase.

Essa enzima cuida da produção de substâncias chamadas prostaglandinas, que são responsáveis, entre outras coisas, pela sinalização da dor e no desenvolvimento de processos inflamatórios.

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Assim, o uso desse medicamento contribui para a contenção da resposta inflamatória do organismo, e para a redução da dor.

Efeitos colaterais do ácido mefenâmico

Os efeitos colaterais do ácido mefenâmico normalmente são leves e se resolvem de forma espontânea. No entanto, é importante estar atento ao seu aparecimento e intensidade.

Esses efeitos incluem:

Dor abdominal
Diarreia ou, em alguns casos, constipação intestinal
Hemorragia digestiva
Náuseas e vômitos
Retenção de líquidos
Mudanças na pressão arterial
Falta de ar

Assim, caso apresente esses ou outros sintomas após o início do tratamento com ácido mefenâmico, é importante conversar com um profissional de saúde, para saber como manejar o problema.

Contraindicações e cuidados

Devido a seus possíveis efeitos colaterais, o ácido mefenâmico não deve ser usado por alguns grupos de pessoas. São eles:

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Pessoas com alergia ao ácido mefenâmico ou a qualquer couro componente da formulação
Casos de úlceras gástricas
Presença de alguma inflamação gástrica, como gastrite e esofagite
Insuficiência cardíaca, renal e hepática graves
Pessoas com diagnóstico de asma, pois o medicamento pode induzir crises

Além disso, ácido mefenâmico deve ser usado com cautela em pessoas com histórico de alergia a outros anti-inflamatórios não esteroides, uma vez que a alergia a um AINE aumenta a chance de desenvolvimento de reações a outros medicamentos da mesma classe.

Uso do ácido mefenâmico por grávidas

Embora não exista uma contraindicação oficial para o uso de ácido mefenâmico por gestantes, ele só deve ser feito com a orientação de um médico, após a análise do quadro e dos potenciais riscos e benefícios do tratamento.

Além disso, o uso deste medicamento deve ser evitado ao máximo durante o terceiro trimestre da gestação, devido aos riscos para o bebê.

Esse risco está associado ao fechamento de uma estrutura muito importante para a circulação do bebê ainda no útero: o canal arterial.

Assim, para evitar complicações cardiovasculares após o nascimento, o uso de medicamentos durante a gestação, principalmente nos últimos três meses, deve ser evitado.

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Veja também: Remédios que a grávida não deve tomar