O nevo rubi, também tratado como angioma senil, angioma rubi ou pinta de sangue, é uma pinta vermelha que aparece na pele de pessoas adultas e que podem aumentar em tamanho ou quantidade, conforme envelhecem. Em torno de 75% das pessoas com mais de 60 anos apresentam um ou alguns nevo rubi na pele.
É provável que você já tenha visto um nevo rubi na pele de algum conhecido, dado que se trata de algo bem comum. Essa pinta não oferece nenhum risco à saúde, mas é válido consultar-se com um médico ou médica dermatologista, caso ela comece a apresentar sinais incomuns, como um sangramento ou aumento rápido de tamanho.
O nevo rubi, normalmente, se forma em locais do corpo de pouca visibilidade, como o couro cabeludo, tronco e costas. É incomum aparecerem pintas de nevo rubi no rosto, mas pode acontecer.
Caso a pessoa deseje, é possível remover o nevo rubi da pele com laser ou crioterapia. Para evitar esse tipo de problema, quando atingir a terceira idade, é fundamental ter o cuidado de passar filtro solar na pele todos os dias, pois esta é a melhor forma de retardar o envelhecimento da pele.
Veja quais são as características do nevo rubi, as possíveis causas e as formas de tratamento disponíveis.
Características do nevo rubi
Inicialmente, o nevo rubi se apresenta como manchas bem pequenas, planas e de tom avermelhado. Conforme o tempo passa, as manchas ficam maiores e salientes, atingindo até 0,5 cm, e adquirem uma cor vermelho-vivo brilhante, como bolinhas vermelhas na pele ou pedras de rubi.
A cor vermelha é decorrente da composição da pinta, que é um aglomerado de pequenos vasos sanguíneos dilatados. O nevo rubi ocorre devido a uma proliferação benigna de vasos sanguíneos na pele.
O nevo rubi não produz nenhum sintoma, ou seja, não doi e nem coça. No entanto, ele pode sangrar, caso ocorra uma pancada ou lesão na região.
Ainda que não haja perigo em ter um nevo rubi na pele, é recomendado procurar um/uma dermatologista para uma avaliação mais precisa, porque ele pode ser parecido com um melanoma, um tipo de câncer de pele agressivo.
O que causa o nevo rubi
Não há uma causa conhecida para o aparecimento de nevo rubi na pele, o que se sabe é que ele está intimamente associado ao envelhecimento da pele.
Então, os fatores que contribuem para o envelhecimento da pele podem, também, propiciar o aparecimento do nevo rubi. Dentre esses fatores, estão a exposição prolongada ao sol sem proteção, exposição a compostos químicos, diabetes e estresse.
O nevo rubi afeta ambos os sexos, especialmente pessoas de pele clara, e tem caráter familiar, ou seja, é comum afetar várias pessoas na mesma família.
Como tirar o nevo rubi
O objetivo dos tratamentos do nevo rubi é a remoção da pinta para fim estético, já que ela não causa nenhum problema de saúde.
As técnicas disponíveis para o tratamento do nevo rubi são:
- Laser: a energia do laser reduz o fluxo sanguíneo na pinta, levando à sua eliminação.
- Crioterapia: realizada com aplicação de um spray de nitrogênio líquido que congela a pinta e a remove.
- Eletrocoagulação: a remoção da pinta é feita por meio da aplicação de uma corrente elétrica.
- Escleroterapia: uma substância esclerosante é injetada diretamente no vaso sanguíneo para eliminar o nevo rubi.
- Excisão cirúrgica: o nevo rubi é removido cirurgicamente com aplicação de anestesia local e posterior sutura.
A escolha da técnica depende da localização e da quantidade de nevo rubi existente na pele. Pode ser necessária mais de uma sessão para a remoção completa da pinta na pele.
Fontes e referências adicionais
- Dermatoses prevalentes num grupo de idosos: estudo comparativo com a literatura, Revista de Saúde, 2017; 8(1): 133-134.
- Prevalência de dermatoses em idosos residentes em instituição de longa permanência, Revista da Associação Médica Brasileira, 2008; 54(6): 543-547.
Fontes e referências adicionais
- Dermatoses prevalentes num grupo de idosos: estudo comparativo com a literatura, Revista de Saúde, 2017; 8(1): 133-134.
- Prevalência de dermatoses em idosos residentes em instituição de longa permanência, Revista da Associação Médica Brasileira, 2008; 54(6): 543-547.