Um novo tratamento promissor para combater a calvície está sendo estudado por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
De acordo com os pesquisadores, a osteopontina, uma substância encontrada em sinais cabeludos que algumas pessoas têm no corpo, pode desempenhar um papel no estímulo ao crescimento de pelos.
O estudo foi publicado na quarta-feira (21/06/2023) na Revista Nature e os pesquisadores relataram os resultados observados ao testar a técnica em camundongos.
Ao portal Insider, o pesquisador Maksim Plikus afirmou que é possível cuidar da calvície sem a necessidade de desenvolver novas moléculas. Segundo ele, a natureza tem todas elas.
Como isso funcionaria?
Os pesquisadores acreditam que a osteopontina possa fazer com que bulbos capilares adormecidos voltem a funcionar.
As duas principais causas da calvície são hereditariedade e desequilíbrio hormonal associado ao envelhecimento. Ambos os fatores provocam a atrofia dos bulbos capilares, o que acelera a queda de cabelo, especialmente na frente da cabeça e na coroa.
Para os cientistas, ao injetar a osteopontina nos bulbos capilares, em uma técnica semelhante a que é usada para rejuvenescer a pele com botox, é possível estimular o retorno do crescimento dos pelos.
Depois dos experimentos conduzidos em camundongos, o próximo passo consiste em testar o procedimento em seres humanos para verificar a eficácia e segurança do tratamento. As informações são do Metrópoles.