Segundo um estudo recentemente publicado no The Lancet, é verdade. Pessoas com pressão alta e diabetes podem estar em maior risco de sintomas graves do novo coronavírus, chamado COVID-19, por causa de seus medicamentos tomados, e não por conta da doença em si, diretamente.
Estão entre estes medicamentos os principais remédios para pressão alta mais usados e os remédios para diabetes mais usados, apenas de não serem exatamente todos eles. Mas qual seria o mecanismo por trás desse maior perigo relacionado aos medicamentos?
De acordo com a pesquisa, certos remédios para essas condições de saúde podem mudar o formato das células do paciente de uma maneira que facilitam a infecção do vírus e causam uma doença mais grave.
Acontece que, segundo os pesquisadores do Hospital Universitário de Basileia, na Suíça, e da Universidade de Thessaloniki, na Grécia, o novo coronavírus se liga às células por meio de receptores chamados enzima conversora de angiotensina 2 (ECA 2), que são encontrados na superfície das células respiratórias superiores.
Algumas pessoas com pressão alta ou diabetes precisam tomar certos medicamentos, chamados inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina, que, em contrapartida, aumentam a quantidade de ECA 2 que possuem em suas células. Assim, teoricamente, essas pessoas estariam em risco aumentado de desenvolver formas graves da COVID-19.
Vale ressaltar que ECA e ECA 2 são moléculas parecidas, mas distintas, e quando os medicamentos inibem uma, ativam a outra mais intensamente.
Tal como acontece com esses medicamentos, o ibuprofeno parece causar o mesmo efeito. Existem outras opções de remédios para dor de cabeça que você pode escolher para substituí-lo.
Entre todos esses medicamentos que aumentam o ECA 2, os mais comumente utilizados são:
- Ibuprofeno;
- Inibidores da ECA: captopril, enalapril, ramipril, perindopril e etc;
- Bloqueadores de receptores de angiotensina: losartana, valsartana, candesartana, olmesartana;
- Pioglitazona.
A equipe analisou, finalmente, outros estudos de pacientes com coronavírus com condições pré-existentes.
Eles descobriram que os mais comuns entre pacientes graves eram os que já tinham pressão alta (23,7%), diabetes (16,2%) e doenças cardíacas (5,8%).
“Portanto, supomos que o tratamento da diabetes e da hipertensão com medicamentos estimulantes da ECA aumenta o risco de desenvolver COVID-19 grave e fatal”.
Os especialistas, no entanto, ressaltam que os pacientes não devem parar de tomar seus medicamentos, a menos que o seu médico recomende.
Eu tomo captopril e hodroclosadim q é um diurético estou com tosse seca e garganta cosando
Eu faço usos destes medicamentos fluxocor 40/5,olmesartana com anoodipino,glifage de 500 e outros ainda não fui conversar com o médico porque ele trocou meus antigos por esses aí minha pressão normalizou não sei o que fazer